quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ROCOCÓ

Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decoração de interiores. Desenvolveu-se na Europa do século XVIII, e da arquitectura disseminou-se para todas as artes. Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússia e em Portugal.Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizadas originariamente na decoração de grutas artificiais.Na França, o rococó é também chamado estilo Luís XV e Luís XVI. Características gerais:· Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores. · Possui leveza, carácter intimista, elegância, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante.

ARQUITETURA
Durante o Iluminismo, entre 1700 e 1780, o rococó foi a principal corrente da arte e da arquitectura pós-barroca. Nos primeiros anos do século XVIII, o centro artístico da Europa transferiu-se de Roma para Paris. Surgido na França com a obra do decorador Pierre Lepautre, o rococó era a princípio apenas um novo estilo decorativo. Principais características:· Cores vivas foram substituídas por tons pastéis, a luz difusa inundou os interiores por meio de numerosas janelas e o relevo abrupto das superfícies deu lugar a texturas suaves.· A estrutura das construções ganhou leveza e o espaço interno foi unificado, com maior graça e intimidade.Principal Artista: Johann Michael Fischer, (1692-1766), responsável pela abadia beneditina de Ottobeuren, marco do rococó bávaro. Grande mestre do estilo rococó, responsável por vários edifícios na Baviera. Restaurou dezenas de igrejas, mosteiros e palácios.

ESCULTURA
Na escultura e na pintura da Europa oriental e central, ao contrário do que ocorreu na arquitectura, não é possível traçar uma clara linha divisória entre o barroco e o rococó, quer cronológica, quer estilisticamente. Mais do que nas peças esculpidas, é em sua disposição dentro da arquitectura que se manifesta o espírito rococó. Os grandes grupos coordenados dão lugar a figuras isoladas, cada uma com existência própria e individual, que dessa maneira contribuem para o equilíbrio geral da decoração interior das igrejas.Principais Artistas: Johann Michael Feichtmayr, (1709-1772), escultor alemão, membro de um grupo de famílias de mestres da moldagem no estuque, distinguiu-se pela criação de santos e anjos de grande tamanho, obras-primas dos interiores rococós. Ignaz Günther, (1725-1775), escultor alemão, um dos maiores representantes do estilo rococó na Alemanha. Suas esculturas eram em geral feitas em madeira e a seguir policromadas. "Anunciação", "Anjo da guarda", "Pietà".

PINTURA
Durante muito tempo, o rococó francês ficou restrito às artes decorativas e teve pequeno impacto na escultura e pintura francesas. No final do reinado de Luís XIV, em que se afirmou o predomínio político e cultural da França sobre o resto da Europa, apareceram as primeiras pinturas rococós sob influência da técnica de Rubens.Principais Artistas:Antoine Watteau, (1684-1721), as figuras e cenas de Watteau se converteram em modelos de um estilo bastante copiado, que durante muito tempo obscureceu a verdadeira contribuição do artista para a pintura do século XIX.François Boucher, (1703-1770), as expressões ingénuas e maliciosas de suas numerosas figuras de deusas e ninfas em trajes sugestivos e atitudes graciosas e sensuais não evocavam a solenidade clássica, mas a alegre descontração do estilo rococó. Além dos quadros de carácter mitológico, pintou, sempre com grande perfeição no desenho, alguns retratos, paisagens ("O casario de Issei") e cenas de interior ("O pintor em seu estúdio"). Jean-Honoré Fragonard , (1732-1806), desenhista e retratista de talento, Fragonard destacou-se principalmente como pintor do amor e da natureza, de cenas galantes em paisagens idílicas. Foi um dos últimos expoentes do período rococó, caracterizado por uma arte alegre e sensual, e um dos mais antigos precursores do impressionismo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

VISITA DE ESTUDO

Roteiro:
Palácio Condes de Anadia; Igreja da Misericórdia de Mangualde; Casa Dª Teresa; Casa de Azurara.

Aproveitando o facto de Mangualde possuir alguns exemplares dos estilos Barroco e Rococó, os alunos da turma D do 11º ano, acompanhados pelo professor da disciplina de História e Cultura das Artes, visitaram o Palácio Condes de Anadia e a Igreja da Misericórdia, dois edifícios representativos destes estilos, de uma grande riqueza arquitectónica e artística. Esta visita serviu de consolidação dos conteúdos leccionados nas aulas e de sensibilização para a preservação e divulgação do nosso património.
Foram ainda apreciados no exterior outros edíficios da época.










sexta-feira, 13 de novembro de 2009

TALHA DOURADA

A talha barroca pode ser dividida em duas fases.:

1ª fase - nacional português.
Características principais:
colunas torsas (ou retorcidas) profusamente ornamentadas com motivos fitomorfos (folhas de acanto, cachos de uva, por exemplo) e zoomorfos (aves, geralmente um pelicano); coroamento formado por arcos concêntricos; revestimento em talha dourada e policromia em azul e vermelho.

2ª fase -barroco joanino
Características principais:
excesso de motivos ornamentais, com predominância de elementos escultóricos; coroamento com sanefas e falsos cortinados com anjos; revestimento com policromia em branco e dourado.

Depois do joanino a talha rococó
Características principais:
coroamento encimado por grande composição escultórica; elementos ornamentais baseados no estilo rococó francês (conchas, laços, guirlandas e flores); revestimento com fundos brancos e douramentos nas partes principais da decoração.Sofre influência do estilo francês dominante na Europa a partir da segunda metade do século XVIII.

Cultura do Palco consultar:
http://moodle.estavira.com/course/view.php?id=78

Sobre talha dourada:
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2940.pdf

Biografias para elaborar:

Luís XIV
Moliére
Voltaire.
Montesquieu
Rousseau (manual p.14/15)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TESTE

CONTEÚDOS:

Casos práticos (p. 18 a p.27)

Módulo 6 – A Cultura do Palco

»»»» Muitos palcos, um espectáculo

* 1618-1714. Do início da Guerra dos Trinta Anos ao final do reinado de Luís XIV.
* A Europa da Corte. A Corte nos palácios das cidades. A Corte junto às cidades. O modelo Versailles.
*O Rei Sol Luís XIV (1638-1643-1714). O Rei da afirmação do poder autocrático. Luís XIV e o investimento na Corte de Versailles. Um Rei, um cerimonial, uma França hegemónica na Europa. * O palco. Os palcos: a Corte, a Igreja, a Academia. O palco do teatro e da ópera. O palco local de espectáculos efémeros.
*O Tratado de Utrecht (1713). A finalização das guerras. Um congresso de embaixadores e um tratado de paz. A nova geografia da Europa.
*A arquitectura barroca
*A escultura barroca
* A pintura barroca
* Em Portugal - arquitectura
*O sentido do Barroco: um gosto, mais que um estilo. Razão e emoção; gravidade e majestade. A sedução dos sentidos e a teatralidade.

COTAÇÕES:
GRUPO I
1. ............................................................. 25 pontos
2............................................................... 25 pontos
3. ............................................................. 40 pontos

GRUPO II
1. ......................... (5 + 5 + 5) .................15 pontos
2. ........................................................... 40 pontos
3. ........................................................... 40 pontos

GRUPO III
1.................................. (5 + 5 + 5) ....... 15 pontos

TOTAL: 200 pontos

sábado, 24 de outubro de 2009

BARROCO

SITES:

http://sol.sapo.pt/blogs/jaguar/archive/2007/11/13/A-Escultura-Barroca_2D00_BERNINI.aspx

http://www.starnews2001.com.br/aleijadinho/italian_barroc.html

O Barroco

INTRODUÇÃO
No final do século XVI surgiu na Itália uma nova expressão artística, que se contrapunha ao maneirismo e as características remanescentes do Renascimento. O Barroco (palavra cujo significado tanto pode ser pérola irregular quanto mau gosto) pode ser considerado como uma forma de arte emocional e sensual, ao mesmo tempo em que se caracteriza pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação.
Catedral de Santiago de CompostelaEssa grandiosidade é explicada pela situação histórica, marcada pela reação da Igreja Católica ao movimento protestante e ao mesmo tempo pelo desenvolvimento do regime absolutista. Dessa maneira temos uma arte diretamente comprometida com essa nova realidade, servindo como elemento de propaganda de seus valores.ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho propagandista. Nascido em Roma a partir das formas do cinquecento renascentista, logo se diversificou em vários estilos paralelos, à medida que cada país europeu o adotava e o adaptava às suas própria características. Enquanto na Itália o barroco apresentou elementos mais "pesados", nos países Protestantes o estilo encontrou componentes mais amenos. Durante esse período as artes plásticas tiveram um desenvolvimento integrado; a arquitetura, principalmente das Igrejas, incorporaram os ornamentos da estatuária e da pintura.

ESCULTURA BARROCA

Aura barroca teve um importante papel no complemento da arquitetura, tanto na decoração interior como exterior, reforçando a emotividade e a grandiosidade das igrejas. Destaca-se principalmente as obras de Bernini, arquiteto e escultor que dedicou sua obra exclusivamente a projeção da Igreja Católica, na Itália. A principal característica de suas obras é o realismo, tendo-se a impressão de que estão vivas e que poderiam se movimentar.
Santo André, de François Duquesnoy, basílica de São PedroAs esculturas em mármore procuraram destacar as expressões faciais e as características individuais, cabelos, músculos, lábios, enfim as características específicas destoam nestas obras que procuram glorificar a religiosidade. Multiplicavam-se anjos e arcanjos, santos e virgens, deuses pagãos e heróis míticos, agitando-se nas águas das fontes e surgindo de seus nichos nas fachadas, quando não sustentavam uma viga ou faziam parte dos altares.
Monumento a Richelieu, de François Girardon, Igreja da Sobornne, Paris

ARQUITETURA BARROCA
Na arquitetura barroca, a expressão típica são as Igrejas, construídas em grande quantidade durante o movimento de Contra-Reforma. Rejeitando a simetria do renascimento, destacam o dinamismo e a imponência, reforçados pela emotividade conseguida através de meandros, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores. Quanto à arquitetura sacra, compõe-se de variados elementos que pretendem dar o efeito de intensa emoção e grandeza. O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dão uma dimensão do infinito; as janelas permitem a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impressão de poder e de movimento.
Igreja de Santa Inês, RomaQuanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em três pavimentos. Os palácios, em vez de se concentrarem num só bloco cúbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição interminável de colunas e janelas. A edificação mais representativa dessa época é o de Versalhes, manifestação messiânica das ambições absolutistas de Luís XIV, o Rei Sol, que pretendia, com essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo debilitá-los - todos os nobres poderosos das cortes de seu país.

PINTURA BARROCA

As obras pictóricas barrocas tornaram-se instrumentos da Igreja, como meio de propaganda e ação. Isto não significa uma pintura apenas de santos e anjos, mas de um conjunto de elementos que definem a grandeza de Deus e de suas criações. Os temas favoritos devem ser procurados na Bíblia ou na mitologia greco-romana.
"Baco adolescente", CaravaggioÉ a época do hedonismo de Rubens, com seus quadros alegóricos de mulheres rechonchudas, lutando entre robustos guerreiros nus e expressivas feras. Também é a época dos sublimes retratos de Velázquez, do realismo de Murillo, do naturalismo de Caravaggio, da apoteose de Tiepolo, da dramaticidade de Rembrandt. Em suma, o barroco produziu grandes mestres que, embora trabalhando de acordo com fórmulas diferentes e buscando efeitos diferentes, tinham um ponto em comum: libertar-se da simetria e das composições geométricas, em favor da expressividade e do movimento.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MÚSICA, TEATRO E FESTAS EM VERSAILLES

MÚSICA

No séc. XVII a música estava sempre presente desde o momento em que o rei se levanta até que se deita. A missa, a caça, o jantar, o serão são obrigatoriamente acompanhados com música. Jovens do coro, com 9 a 14 anos interpretam grandes partituras de Lully e Lalande na Capela.
Luly será em 1661 o superintendente de Música , ou seja, compõe e dirige os músicos.
Para cerimónias de grande aparato como os casamentos de príncipes eles são chamados a interpretar grandes composições.
Luís XIII grande amador de música e de dança, foi o autor do "Ballet de la Merlaison", representado em 1635. Também o filho, Luís XIV tem a mesma vocação, canta, toca guitarra e aprecia dança. Ele apresenta-se em público no ballet de Cassandre em 1651, rodeado pela Corte e por dançarinos profissionais.

Molière e de Lully deram origem a um novo género que terá grande sucesso : a comédie-ballet. Ambos compuseram a obra-prima do novo género, o "Bourgeois gentilhomme".
Também vai aparecer outro novo género na mesma época: a tragédia musical ou tragédia lírica. A paternidade foi de Lully, músico italiano, e o primeiro exemplo foi "Cadmus et Hermione" apresentado em 1673. Todos os músicos franceses aderiram até que a ópera italiana se impôs definitivamente.
Marie Antoinette lançou compositores como Piccini, Salieri, Sacchini e tomará sob sua protecção o alemão Glück.

TEATRO

Até 1770 não havia salas de espectáculo em Versailles. Foi Luís XIV que impulsionou o teatro, a música e a arte em geral.
Antes desta data as representações tinham lugar numa sala adaptada a esse fim. A maior parte das representações faziam-se na Escadaria dos Embaixadores.
Em 1770, por ocasião do casamento entre o futuro rei, Luís XVI e Maria Antonieta é que se construiu uma verdadeira sala de espectáculos. As festas e os grandes bailes exigiram essa construção. O arquitecto Jacques-Ange Gabriel constrói a Opéra com 712 lugares, uma acústica perfeita e um sistema mecânico que permite colocar a sala ao nível da cena.
Antes Versailles já tinha acolhido muitos espectáculos: em 1663 já os actores que representavam Moliére apresentavam as suas peças "Les Fâcheux" (escrita com Lully), "L'Impromptu de Versailles", e "Sertorius" de Corneille.

Os autores em voga no reinado de Luís XIV, entre 1682 e 1715 eram Molière, Corneille e Racine. Foram representadas 1200 peças, tragédias e comédias, na Corte. Molière morre em 1673 e Racine deixa de escrever para o teatro em 1677. A Comédie Française criada em 1680 passa a vir regularmente de Paris fazer as representações.
Louis XVI entrega a Marie Antoinette o cargo de "Ministre des plaisirs de la Cour".A rainha multiplicará os espectáculos. Dará novo impulso ao teatro. Ela própria será actriz em "Le Mariage de Figaro", de Beaumarchais. Mas a peça era muito crítica para com o Antigo Regime e o rei suspendeu-a…

FESTAS E ESPECTÁCULOS

Luís XIV compreendeu bem que devia manter a Corte divertida para lhe serem fiéis. Frequentemente Versailles é palco de festas grandiosas. Em Maio de 1664 as festas duram 8 dias. Essa festa, "Les Plaisirs de l'Ile enchantée", junta ao espectáculo corridas desportivas. Poesia, teatro, dança, música, artes plásticas, iluminações, fogos de artifício, tudo se reúne.
Em Julho de 1668, o Grand Divertissement Royal ainda é mais grandioso. Representam-se as "Les Fêtes de l'Amour" e "Bacchus", de Molière et Lully.
A Festa de 1674 desenrolou-se por seis dias ao longo de 2 meses, entre 4 de Julho e 31 de Agosto. Desta vez foi a Grotte de Thetis e a Cour de marbre que serviram de teatro. Representou-se "Alceste" de Lully e "Le Malade imaginaire" de Molière.O Rei dançou pela primeira vez em público no papel de Grand Amant no Ballet des Amants magnifiques.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Casos Práticos 3 - DQ. DON QUIJOTE

Como designar os espectáculos do grupo catalão La Fura dels Baus?
A dificuldade em catalogar o género artístico da produção do grupo levou ao surgimento da palavra "furera" para significar a linguagem expressiva desenvolvida pelos Fura dels Baus.
O Caso Prático 3, apresentado nas páginas 24, 25 e 26 da 1ª Parte do manual de História da Cultura e das Artes, é um dos muitos espectáculos produzidos pelos Fura dels Baus, DQ. DON QUIJOTE.
As características específicas do trabalho dos Fura é, mais ou menos, comum a todas as suas produções. Mistura de diferentes técnicas de comunicação (música, teatro, cinema, vídeo, dança, sei lá que mais!) combinadas num objecto cénico único. Procurando uma linguagem universal (o sonho de qualquer artista), os Fura preferem apostar na combinação de som e imagem em movimento, reduzindo frequentemente o texto ao mínimo (quando não o suprimem totalmente). Os seus espectáculos costumam ser chocantes e violentos, colocando a expressividade do gesto e do corpo humano em plano de grande destaque.
Este vídeo diz respeito a um outro espectáculo dos Fura dels Baus, Imperium. É uma nota de reportagem falada em catalão e espanhol mas penso que se compreende perfeitamente aquilo que é dito. Repara na forma como o público é trazido para o interior do objecto artístico e, como diz o entrevistado, é levado a VIVER a acção.Todas estas características conferem ao trabalho dos Fura dels Baus uma série de qualidades que associamos ao objecto de arte contemporâneo: fusão de linguagens e "camadas" diferentes sobre um único suporte, variedade de leituras possíveis e implicação directa do espectador na criação final do objecto artístico.

Para ver video clica: http://www.youtube.com/watch?v=xRthDQWc1jM

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ANO LECTIVO DE 2009/2010

Mais um ano lectivo que inicia !!! para os alunos do 12º ano que deixaram a Esfa o desejo de muitos sucessos e que voltem sempre...para os que continuam na Esfa e para os novos alunos nesta disciplina o desejo de um excelente ano e que obtenham os resultados que desejam !!! este blog continuará a servir de apoio à disciplina de História da Cultura e das Artes!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

PARABÉNS E BOAS FÉRIAS !!!

Com algum atraso queria dar os parabéns a todos pelos resultados em exame...fiquei muito contente com as vossas notas e por isso muitos parabéns e que os vossos desejos sejam uma realidade..muitas felicidades para todos e boas férias para todos!!!!




domingo, 7 de junho de 2009

AS AULAS TERMINARAM

Terminaram as aulas mas não o ano lectivo...ainda faltam os exames. Para todos a continuação de um bom trabalho !!!

domingo, 24 de maio de 2009

TESTE

Conteúdos:

- A Cultura do Mosteiro

- A Cultura da Catedral

- A Cultura do Palco

- A Cultura do Salão

- A Cultura da Gare

- A Cultura do Cinema

- A Cultura do Espaço Virtual

ESTRUTURA E COTAÇOES

Grupo I - 1 (6); 2 (6); 3 (35)

Grupo II - 1 (35); 2 (40); 3 (15)

Grupo III - 1 (5), 2 (18); 3 (40)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MODERNISMO PORTUGUÊS

O Modernismo na Pintura

Irradiação e Implantação:
O movimento ficou conhecido em Portugal a partir de duas exposições: a primeira, em 1915, ocorreu no Porto, tendo sido chamada de «Humoristas e Modernistas»; as segundas, em 1916, em Lisboa e no Porto, de Amadeu de Souza-Cardoso.
O país, que entrara no século agarrado a uma pintura naturalista e romântica em que artistas como José Malhoa eram a referência, reagiu violentamente ao movimento. A nova estética internacional, desconhecida no país, estava a ser mostrada por artístas que tinham estado em Paris.

A 1ª Geração de Paris (1911)
1ª Geração Modernista: ocorreu com o regresso à pátria de artistas como Dórdio Gomes e Santa-Rita Pintor. Seguiram-se os do 2º grupo modernista (cerca de 1914). Este segundo grupo era constituído pelos artistas que regressaram de Paris com a eclosão da Grande Guerra (Diogo de Macedo, Eduardo Viana, Amadeo de Souza-Cardoso). Estiveram ligados ao grupo do Orpheu.
Até à morte de Santa-Rita Pintor e de Amadeo de Souza-Cardoso (vítimas da pneumónica em 1918), a renovação da pintura portuguesa centrou-se nestes artistas e ainda nos grupos ligados ao Orpheu.
O mais notável representante desta geração foi Amadeo de Souza-Cardoso, que, inicialmente influenciado por Cézanne, evoluiu para um cubismo misturado com todas as tendências com que contactou.
Alguns aspectos relevantes de pintores portugueses da «1ª geração de Paris»:
Eduardo Viana:
1. Influências de Cézanne e do Fauvismo
2. Influências do casal Delaunay com os círculos órficos, cores vibrantes.
Amadeu de Souza-Cardoso:
1. Experimentação e exploração de várias correntes (naturalismo, impressionismo, expressionismo, cubismo, futurismo...)
Influências e contactos com Modigliani, Brancusi, Picasso, Braque, os Delaunay
Pintou reinterpretando e reinventando a realidade.
Geometrizou as formas, usou de cores vibrantes, decompôs as imagens à maneira cubista, pintou círculos de cor, máscaras de influência etnográfica.
Usou colagens, areia, pasta de óleo... inseriu letras.
Estilhaçou e decompôs a imagem em múltiplas partes esclarecedoras do significado e complementares entre si.
Não tornou fácil a sua classificação em qualquer corrente artística.
A sua obra foi esquecida durante muito tempo até Vieira da Silva o reabilitar.
Morreu demasiado cedo para uma obra tão promissora.
Santa-Rita Pintor:
Diplomado com 18 valores pela Escola de Belas-Artes de Lisboa. Partiu em 1910 para Paris como bolseiro.
Em 1917 participou, com especial papel de orientador-agitador, na sessão futurista do Teatro da República e foi um dos responsáveis pela publicação do número único de Portugal Futurista, apreendido à saída da tipografia, onde saíram 4 reproduções de quadros seus.
Morreu em 1918 determinando que toda a sua obra fosse destruída, o que a família cumpriu.
As obras reproduzidas em Orpheu introduzem no modernismo dos anos 10 uma dimensão poética imaginativa inédita, tal como as do Portugal Futurista, entre as quais «Perspectiva Dinâmica de um Quadro ao Acordar» caracteriza um vector de Futurismo.
A «Cabeça» constitui uma interessante tentativa de dinamização interna pela sua estrutura significante, que não tem paralelo na pintura nacional contemporânea.

A 2ª Geração de Paris (a partir da década de 20)
Foi constituída pelos artistas portugueses que regressaram a Paris depois da guerra (devido à ausência de público em Portugal), nos anos 20, e em que se destacaram Dórdio Gomes, Abel Manta, Mário Eloy, Diogo de Macedo, os irmãos Franco e Almada Negreiros, entre outros.
Fizeram diversas exposições divulgando a nova estética internacional.
A arte foi muito prejudicada a partir de 1935 com as limitações impostas pela censura e pelo Secretariado de Propaganda Nacional, que organizava as mostras, promovia os artistas, impunha temas e estética e levou ao exílio de muitos.
As décadas de 30 e 40 foram marcadas pela propaganda do regime salazarista com a Exposição do Mundo Português. António Ferro, homem do governo de salazar mas inteligente e moderno, chamou diversos artistas para o trabalho com o Estado na preparação da Exposição (1940) que envolveu diversos projectos arquitectónicos e artísticos e desenvolveu um estilo de cariz nacionalista.
Alguns aspectos relevantes de pintores portugueses da «2ª geração de Paris»:
Almada Negreiros:
Foi o maior representante do grupo pela sua genial produção expressa em diversas formas artísticas (pintura, desenho, vitral, tapeçaria) (Maternidade) não apenas plásticas mas também literária (poesia, romance, ensaio, crítica) e bailado.
Depois de ser influenciado pelas correntes do seu tempo e pela arte nova, experimentou o futurismo.
Participou na criação das revistas Orpheu e Portugal Futurista.
Foi um dos introdutores do modernismo em Portugal.
Foi autor apreciado por António Ferro, sendo por isso contratado para numerosas obras do Estado. Entre essas destacam-se os frescos de Gara Marítima de Alcântara que evocavam com colorido geometrismo a história de Portugal nas memórias que cada viajante transporta.
Não foi um artista enquadrado em qualquer movimento artístico nem político, tendo mantido uma atitude de marginalidade.
Abel Manta: também começou por ser influenciado por Cézanne, mas, posteriormente, criou um estilo pessoal em que o intimismo e o retrato se destacaram (Jogo de Damas).
Grande número de artistas procuraram sobreviver ligando-se a manifestações gráficas, a revistas e cartazes de carácter publicitário como Stuart Carvalhais.
A partir dos anos 30 destacou-se Maria Helena Vieira da Silva, pintora radicada em Paris que se tornou um dos expoentes do abstraccionismo. Ali realizou a sua primeira exposição individual (A Rua à Noite; Atelier, Lisbonne e A Guerra). Embora tenha sido pouco reconhecida em Portugal e a sua arte tivesse estado mais ligada aos movimento internacionais que ao movimento artístico português, não deixou de reflectir nas suas telas, num quadriculado que evocou os azulejos portugueses, as referências ao seu país.
Por alturas da 2ª Guerra Mundial, fez-se a primeira exposição de surrealismo em Portugal. O surrealismo e o neo-realismo dominaram durante anos as tendências artísticas nacionais. Destacaram-se como surrealistas Mário Cesariny, Moniz Pereira, Fernando de Azevedo e Marcelino Vespeira e como neo-realistas António Dacosta e António Pedro (intervenção romântica).

CONSULTA:
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://pintoresportugueses.blogs.sapo.pt/arquivo/homem_sentado.jpg&imgrefurl=http://pintoresportugueses.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_04.html&h=356&w=260&sz=22&hl=pt-PT&start=90&tbnid=RW6qxUUcHNu1bM:&tbnh=121&tbnw=88&pre (Pintura Portuguesa)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

FUTURISMO



Montada sobre um pedestal duplo, a extraordinária estátua de bronze "Unique Form of Continuity in Space" parece uma figura a avançar a passos largos. Os elementos arredondados e angulares desta obra assemelham-se a formas de plantas e animais, mas também evocam as formas e o movimento das máquinas. O sentido dinâmico da energia e movimento é um conceito futuristaque até então tinha sido expresso apenas na pintura. Boccioni assinou o Manifesto Futurista em 1910, junto com Balla, Carrà e Severini. O pintor e escultor Umberto Boccioni foi o mais importante teórico do Futurismo. A sensação dinâmica é o principal valor de sua arte - a acção que se traduz na pintura pela prática das técnicas neo-impressionistas, associadas aos princípios do Cubismo, particularmente depois de seu contato em Paris com Pablo Picasso e os outros cubistas em 1912. Sua pintura abordou temas político-anarquistas, cenas de grande movimentação de figuras em tensão dinâmica e mesmo composições quase abstractas, articuladas pelas linhas-força. Foi inovador na escultura, rompendo com a tradição de Rodin e procurando solucionar todos os aspectos da forma dinâmica na linguagem tridimensional. Suas esculturas ultrapassaram a questão do movimento absoluto para um movimento relativo, estabelecendo uma tensão e fusão da forma e do espaço, que se interpenetram. Realizou, ainda, experiências com materiais não tradicionais da escultura, justapondo e articulando vidro, madeira e couro, em trabalhos que chamou de polimaterici (polimatéricos). Nascido em 19 de Outubro de 1882, Formou-se em Roma, com Gino Severini, no ateliê de Giacomo Balla, nos primeiros anos do século XX. Convocado para lutar na Primeira Grande Guerra, serviu na artilharia, em Sorte, próximo a Verona, onde morreu após uma queda de cavalo durante exercícios militares, no dia 16 de Agosto de 1916, interrompendo-se bruscamente a carreira de um artista brilhante.

sábado, 28 de março de 2009

BOAS FÉRIAS !!!

PARA TODOS UMAS GRANDES FÉRIAS...OS QUE ESTÃO POR CÁ E OS QUE FORAM NA VIAGEM DE FINALISTAS....DIVIRTAM-SE !!!

domingo, 15 de março de 2009

TESTE - ESTRUTURA

6 questões

1- 35 pontos
2-40 pontos
3-35 pontos
4-35 pontos
5-45 pontos
6-35 pontos
7-10 pontos

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

VISITA DE ESTUDO - AMARANTE e PORTO

26 e 27 de Fevereiro de 2009

ANOS/TURMAS: 12º C, D, E e 11º D - Prof. responsável: José Sidónio

Objectivos gerais:
. Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico-cultural.
. Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade.
. Reconhecer na arte uma necessidade do homem de todos os tempos.
. Estabelecer a ligação entre a herança cultural do passado com o presente.
. Motivar os alunos para conteúdos a leccionar e consolidar outros já adquiridos.
. Desenvolver o espírito crítico.
. Avaliar a importância dos museus e monumentos no processo de ensino-aprendizagem.
. Fomentar o convívio e as relações interpessoais professores/alunos e alunos/alunos.

Na visita que vais iniciar tem em conta o seguinte:
. Observa com atenção todas as obras de arte e monumentos que vais ver.
. Compara essas obras com outras que estudaste.
. Sempre que quiseres saber mais sobre aquilo que observas, deves procurar informar-te junto do professor.

ITINERÁRIO:

26 de Fevereiro

8h 30m - Mangualde (ESFA) »»» 10h 45 - Amarante – Convento de S. Gonçalo »»» 11h 45 - Museu

Amadeo de Souza Cardoso »» 13h (Almoço) »»» 14h – Visita ao Centro Histórico »»» 16h – Saída de Amarante »»» 17h - Porto - Torre dos Clérigos »»» 20h - Jantar na Pousada da Juventude

27 de Fevereiro

9h 30m – Saída da Pousada »»» 10h – Visita ao Museu dos Transportes 11h - Visita ao Museu e Parque de Serralves »» 13h - almoço livre

14h 30m »»» visita ao Palácio da Bolsa »»» 16 »» Visita à Igreja de S. Francisco 20h – Chegada prevista a Mangualde.

A Arquitectura da Revolução Industrial: O Ferro e o Vidro

Na segunda metade do século XIX, a arquitectura europeia evoluíra segundo a estética romântica, explorando os estilos históricos ou revivalistas e os ecletismos até finais do século. Os programas de ensino defendiam que a arquitectura artística devia preocupar – se fundamentalmente com as questões formais e estéticas da edificação minimizando os problemas construtivos, meramente técnicos ou estruturais. Por meados do século, o arquitecto alemão Friedrich Schinkel escrevia: “Ao desenvolver uma ideia para uma determinada obra […] se partir da finalidade trivial, imediata e puramente construtiva [...] obviamente surgirá algo seco e rígido, falho de liberdade e carente de dois factores essenciais em arquitectura: o histórico e o poético!”
Colocando – se numa posição de dúvida e de rejeição em relação às potencialidades estéticas dos modernos materiais e seus sistemas construtivos, os arquitectos perderam, por isso mesmo, a oportunidade de se modernizarem, acompanhando o seu tempo.
Essa inovação haveria de ser ensaiada por outro tipo de profissionais – os engenheiros.
Com efeito, o século XIX, tendo sido o século da explosão demográfica, da industrialização, dos transportes e do crescimento urbano, lançou novos e estimulantes desafios no campo da construção:

+ Nas cidades, surgindo assim a construção em altura;
+ A necessidade de implantação de novas infra – estruturas materiais para a produção e para o transporte: fábricas, armazéns, estufas, silos, gares de caminho – de – ferro, alfândegas, mercados, pontes, pavilhões temporários para exposições…

Os criadores dessas novas tipologias foram os engenheiros. Profissionais novos saídos do ensino moderno e actualizado das Escolas Politécnicas, os engenheiros eram portadores de uma maior preparação científico – técnica que os capacitou de utilizar as potencialidades que a época lhes oferecia:

+ A Aplicação de saberes científicos obtidos no ramo da física mecânica, da resistência e comportamento dos materiais, da geometria, da matemática;
+ A utilização de novos equipamentos e novos meios construtivos;
+ O aproveitamento de novos materiais, produzidos industrialmente e por isso mais baratos, como o tijolo cozido, o ferro e o vidro, até meados do século e, posteriormente, também o aço, o cimento armado e o betão.
A todas estas condições juntaram uma visão mais pragmática (menos poética), mais racionalista e funcionalista (pode não ser bonito mas tem que ser útil), em relação às construções.

Desde finais do século XVIII que o ferro começara a ser aplicado nas construções utilitárias. Produzido industrialmente, apresentava – se sob a forma de barras lineares, de secção em I, que se podiam associar entre si através de cantoneiras metálicas, criando estruturas construtivas resistentes, fáceis de montar e adaptáveis a todas as dimensões e formas.
A resistência e funcionalidade comprovadas nas pontes fizeram pensar na utilização do ferro para a estrutura de grandes cúpulas e outras coberturas arrojadas.

O Exemplo Carismático do Palácio de Cristal de Londres

Obra considerada como paradigma desta arquitectura do ferro e do vidro.
O que parecia inalcançável para os 245 projectos que se apresentaram ao concurso convocado para o efeito, Paxton conseguiu – o ao racionalizar o sistema de construção, com a novidade de introduzir elementos prefabricados e de recorrer à proporcionalidade de todas as medidas, e à polifuncionalidade dos elementos, com os pinázios das janelas feitos em tubos de fundição aproveitados como tubos de drenagem para a água da chuva e os vigamentos horizontais do primeiro piso como colectores. Tudo isto representa uma poupança considerável de material, de mão – de – obra e de tempo de construção, ao mesmo tempo que repercute no seu incrível baixo custo.
Mas a sua grande contribuição, para além destas inovações técnicas, residiu na criação de um espaço amplo, diáfano, ilimitado, sem solução de continuidade, ao eliminar a tradicional distinção entre espaço interior e espaço exterior; Paxton, mais do que construir um edifício, parece ter delimitado um espaço em que “qualquer material se confunde com o ar”. O Palácio de Cristal está significativamente mais próximo do sentido dinâmico da pintura impressionista do que da clássica alternativa cheio – vazio que define a arquitectura tradicional.
Este carácter etéreo impressionou favoravelmente a maioria dos visitantes e enviados especiais que, com as suas descrições o difundiram por todo o mundo, convertendo – o em paradigma de modernidade.

Em termos de arquitectura, as construções em ferro e vidro traduziram duas tendências inovadoras:

+ Aquela que corresponde à necessidade de modernizar os sistemas e processos construtivos, aproveitando os recursos da industrialização e o avanço da engenharia. Esta modernização fez – se: pela aceitação do esqueleto construtivo em ferro, e pela utilização da construção modular e de elementos prefabricados e estandardizados, que primam pela funcionalidade e resistência, possibilitando a construção em altura e o desenvolvimento de novas tipologias;
+ E o desenvolvimento de novos gostos e outros conceitos estéticos. O ferro substituiu a ideia de volume plástico fechado, ligada à construção em pedra, pela da linearidade dinâmica e estrutural das suas longas e finas barras que, aliadas ao vidro, pareciam, numa perspectiva impressionista, desmaterializar os volumes arquitectónicos, interpenetrando – os de luz e ar.

RODIN




A partir das obras apresentadas caracteriza a escultura de Auguste Rodin.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

RESPOSTAS DO TESTE - O ESSENCIAL

1.1- Fig.1- O juramento dos Horácios, de J. Louis David; Jean Dominique Ingres, A Odalisca; Antoine Jean Gros, Os Pestíferos de Jaffa.

1.2- Representação dos heróicos irmãos que juraram sacrificar as suas vidas pela Pátria. Tema que se ajusta ao gosto da época, com todos os pormenores certos e fiéis à antiguidade romana. Composição onde se realça a qualidade humana da mesma, a disposição teatral das personagens, a atitude dramática, sendo o ponto de confluência de toda a composição a mão que agarra as espadas. Realce também para o modelado do claro-escuro e o cromatismo dos tecidos, levando o autor a basear-se sobretudo no valor plástico da cor.. A composição simboliza a verdade, a coragem a ética. Alguma preocupação anatómica, mas com defeitos no caso do braço da mulher (preocupação estética).

2- As cidade europeias do século XIX são marcadas por profundas alterações urbanísticas, fazendo parte do esquema viário e urbanístico a construção da estação do caminho de ferro, a gare, perto do centro da cidade para onde convergem largas vias e avenidas. Era a nova porta da cidade. Aqui chegavam e partiam gentes, ideia, notícias, mercadorias, fazendo da gare o ponto de encontro e um local de divulgação e de troca. As cidades que tinham uma gare, sinal de progresso e de civilização, cresceram económica, social e culturalmente. Os edifícios que albergavam as gares apresentavam geralmente fachadas monumentais, sobretudo nos estilos revivalistas, utilizando na sua construção os novos materiais ferro e vidro.

3.1- Meados a fins do séc. XIX. Revivalismos históricos a dominar a arquitectura romântica. Destaque para o carácter marcadamente nacionalista com o Neo-Manuelino. O Neo-Gótico não adquiriu a importância de outros países. Outros revivalismos: Neo-Românico, Neo-Àrabe, Neo-Barroco, marcam o final do século, assim como o ecletismo.A arq. Associada ao espaço envolvente. Exemplificar.

4.1- Fig. 4- Viajante junto ao Mar de Névoa, Caspar David Friedrich; Fig.5-Liberdade Guiando o Povo, Eugéne Delacroix.
Características...
4-2- “Angelus” – Francois Millet; “Lavadeira”- Honoré Daumier ; O Atlier, Gustave Courbet.

4.3- Pintura realista: ponto de partida a realidade objectiva e a natureza observável; representa a vida moderna e os temas do quotidiano citadino e rural, onde a nova realidade social estivesse presente. As composições eram equilibradas, de grande simplicidade, mas com grandeza de dimensões. As personagens são individualizadas e definidas como retratos. A cor e o desenho são matéricos, sólidos e opacos. Exemplificar.

4.4- 3- O Impressionismo um movimento tipicamente francês, muito ligado à cultura parisiense, um dos seus temas principais seria, para além da já referida paisagem, a representação do quotidiano burguês – cafés, teatros, momentos de lazer.
Os pintores impressionistas abandonam os estúdios para pintar ao ar livre, (a paisagem como um dos temas fundamentais) captando melhor a realidade que os cercam. A luz a decomposição da cor em manchas e pontos são representados por pinceladas rápidas, leves e soltas onde somente o improviso aparece. Com esse conceito revolucionário, o Impressionismo abre, definitivamente, um horizonte sem limite a arte moderna.
A cor não é uma qualidade permanente na natureza, porque suas tonalidades estão constantemente a mudar, sob a acção da luz do dia.
As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstracção do ser humano para representar imagens.
A linha não existe na natureza, é uma abstracção criada pelo espírito do homem para representar suas imagens visuais. As sombras não são pretas nem escuras como foram convencionalmente representadas no passado, mas luminosas e coloridas.
Exemplificar.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

CONTEÚDOS COTAÇÕES PARA O TESTE

* Pintura Neoclássica
* Escultura Neoclássico
* A Velocidade impõe-se
* Arquitectura Romântica
* Pintura Romântia
* Escultura Romântica
* Naturalismo e Realismo
* Impressionismo e Neo-Impressionismo

Nota: o Pós-Impressionismo não vem para o teste

Cotação:
1.1- 13
1.2- 25
2- 20
3.1- 30
4.1- 30
4.2- 12
4.3- 28
4.4- 30
5- 12

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

PINTURA REALISTA

* Refere os principais representantes da Pintura Realista europeia
* A partir do exemplo apresentado caracteriza esta pintura

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

PINTURA ROMÂNTICA

"A Liberdade Guiando o Povo", Eugéne Delacroix
* Com a ajuda da obra apresentada caracteriza a pintura romântica

domingo, 11 de janeiro de 2009

ARQUITECTURA ROMÂNTICA

O Romantismo, ligado à recuperação de formas artísticas medievais, acompanhada pelo gosto pelo exótico contido nas culturas orientais, favoreceu a revivência e a mistura de vários estilos, como o românico, o gótico, o bizantino, o chinês ou o árabe. Foi na Inglaterra que se verificaram as primeiras manifestações da arquitectura romântica.

Palácio de Westminster onde se reúne o Parlamento Britânico

O inglês Horace Walpole tornou-se um dos pioneiros do revivalismo gótico com a construção do palacete Strawberry Hill, no terceiro quartel de setecentos. O neogótico teve como grande impulsionador o filósofo John Ruskin e manifestou-se em inúmeros edifícios ingleses, de entre os quais se destaca o Parlamento de Londres.
O inglês Horace Walpole tornou-se um dos pioneiros do revivalismo gótico com a construção do palacete Strawberry Hill, no terceiro quartel de setecentos. O neogótico teve como grande impulsionador o filósofo John Ruskin e manifestou-se em inúmeros edifícios ingleses, de entre os quais se destaca o Parlamento de Londres. O gosto oriental marcou formalmente o Pavilhão Real de Brighton, construído em ferro por John Nash.
Mais tarde, e já no continente, surgiu o neobarroco, que teve grande sucesso em França com os trabalhos de Charles Garnier (1825-98), dos quais se destaca a Ópera de Paris.
Paralelamente ao revivalismo estilístico, a arquitectura do século XIX apresentou um outro vasto campo de desenvolvimento, proporcionado pelos novos materiais de construção surgidos com a industrialização, como o ferro e o vidro. Embora a Inglaterra tenha sido pioneira na utilização do ferro para a construção de estruturas arquitectónicas, foi em França que esta tecnologia encontrou uma mais significativa expressão estética.
O Palácio Nacional da Pena é o expoente máximo do Romantismo em Portugal.

Vista aérea do Palácio Nacional da Pena