quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TESTE 11º ano

Conteúdos:

* Arquitetura e artes decorativas barrocas em Portugal

* A cultura do salão - troco comum (o tempo; o espaço; o local; sintese 1 e 2; biografia; acontecimento)

* A cultura do salão:
- arquitetura rococó
- escultura rococó
- pintura rococó
- arquitetura neoclássica

Estrutura:

I Grupo:
1ª questão: 40 pontos
2ª questão: 30 pontos
3ª questão: 15 pontos

II Grupo:
1ª questão: 30 pontos
2ª questão: 40 pontos
3ª questão: 45 pontos

domingo, 27 de novembro de 2011

TESTE 10º ano

CONTEÚDOS:

* A cerâmica e pintura grega
* A Cultura do Senado
* Bografia; acontecimento; casos práticos

ESTRUTURA / COTAÇÃO

Grupo I
1- 30 pontos
2- 5 pontos
3- 10 pontos

Grupo II

1- 35 pontos
2- 30 pontos
3- 20 pontos

Grupo III
1- 40 pontos
2- 30 pontos

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Arte romana.wmv

TERMAS ROMANAS


Explica quatro das funções das termas romanas, recorrendo à observação da figura.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A CULTURA DO SALÃO

O módulo "A Cultura do Salão", abarca o período 1714-1815, que ficou conhecido por " Século da Razão ou das Luzes", pela sua relação com o Iluminismo.

Apelidamos também de Século das Luzes o século XVIII francês, que dominou, o mundo intelectual na Europa através da sua Filosofia. Este movimento conheceu o seu auge durante os reinados de Luis XV, o Bem-Amado (1715-1774) e Luis XVI (1754-1793): Montesquieu, Voltaire, Diderot e os enciclopedistas, Rousseau e Buffon.

Luis XV participaria na guerra da Sucessão da Polónia, enquanto Luis XVI acabaria na guilhotina sendo vítima, em larga medida, do pensamento racionalista da sua época, pois era usual a crítica às hierarquias sociais e religiosas, às vésperas da Revolução.

No século XVIII dão-se duas revoluções na Europa, representando a afirmação da burguesia como força política e económica dominante. paralelamente assite-se a essa profunda crítica das instituições e princípios até então reinantes: o regime feudal-absolutista, a intolerância religiosa, a supremacia da fé e da tradição sobre a razão e o progresso.

Escreveria Diderot."Nossa divisa é: sem quartel aos supersticiosos, aos fanáticos, aos ignorantes, aos loucos, aos perversos e aos tiranos...será que nos chamamos de filósofos para nada?" - (Carta de Diderot a Voltaire, em 29 de setembro de 1762.)

http://historiaecultura2etepa.blogs.sapo.pt/2543.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TESTE 11º

ESTRUTURA / COTAÇÕES

Grupo I
1- 15
2- 20
3-15
4-35

Grupo II
1-15
2-35

Grupo III
1- 15
2-15
3- 35

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

VISITA AO PALÁCIO CONDES DE ANADIA

Turma de História da Cultura e das Artes - 11ºD Na cidade de Mangualde ergue-se a Casa dos Condes de Anadia, cuja construção e enriquecimento da decoração de interiores se estende ao longo de todo um século, plasmando exemplos de variadas correntes estilísticas.Foi Miguel Paiva do Amaral quem, a partir de 1730-40, mandou construir a casa, definindo o seu programa arquitetónico. Seu filho, Miguel Pais do Amaral, e sua esposa, D. Joaquina Teodora de Sá e Meneses, ficaram indissociavelmente ligados à casa ao redimensionarem o espaço interior através da colocação de azulejos estilo rococó. A casa ficará, posteriormente, unida ao título da Anadia, pois um neto de D. Joaquina, Manuel de Sá Pais do Amaral, casa em 1821 com a condessa de Anadia.À fachada, longa e proporcionada, preside um ar geral de sobriedade e harmonia, marcado pelo cadenciamento de pilastras assentes em bases de molduração ressaltada. O corpo central é individualizado por porta brasonada ladeada de pilastras encimadas por mísulas que sustentam varanda ampla com janelão, coroado por frontão mistilíneo cercado de plumas e concha. Para cada um dos lados do corpo central desenvolve-se o resto da fachada nobre, organizada em dois andares animados por uma série de janelas - as inferiores, de menor dimensão, são rematadas por concha; as superiores, mais elevadas, com bandeira e vidraça ornadas de concha e frontão curvo, diferindo este apenas nos ângulos, revestindo perfil de chapéu. Na fachada que deita sobre o pátio retangular fechado, o acesso ao átrio principal é feito através de escadaria curva em ferradura, com o centro preenchido por densa caneleira que desemboca em dupla cercada, encimada por varanda com balaustrada formada por uma sequência de arcos apoiados em sóbrias colunas.Na fachada nobre, o corpo central dá acesso a um átrio abandonado, definido por um grande arco sobre o qual se desenvolve monumental escadaria, formada por dois lanços paralelos, delimitados por corrimão pétreo. Nesta escadaria desenvolve-se ambicioso programa decorativo integrado na produção de azulejaria setecentista, colocando-a entre um dos mais belos exemplares a nível nacional, palco de cenas mitológicas e de caça. Torna-se um dos centros dinâmicos da residência - mediatizando um espaço que não é já exterior, mas que ainda não é íntimo -, prestando-se à teatralização duma vivência eminentemente barroca. Esta é incentivada pelo carácter cénico que os azulejos nos transmitem, também eles contadores de histórias "vibrantes, intrincadas em curvas dotadas de grande plasticidade" (nas palavras de Helder Carita), contracurvas, arabescos, volutas, linhas ondulantes, florões, conchas e vigorosos temas em "C", enquadrados superiormente por magnífico teto em caixotões e pintado com temática de cariz fitomórfico.A sala principal, para a qual acedemos através de uma porta heráldica quase triunfal, é também ela de boas proporções, equilibrada, rasgada por várias janelas que se abrem a uma luz que se desmultiplica pelos belíssimos painéis de azulejos (atribuídos à Fábrica do Rato) azuis e brancos, num jogo francamente emocional que supera a sobriedade da arquitetura estruturante. Tal como a escadaria, esta sala principal é datada de entre 1730 e 1740. As restantes salas sucedem-se, vestidas com idênticos painéis, mas na sala da música os azulejos são já rococó (1780), com a inerente temática do concheado e o cromatismo avivado de amarelo forte, além do azul e branco.Porém, a biblioteca é já eivada do espírito neoclássico, muito mais caligráfico e depurado, dotado de estantes incorporadas, teto abobadado e decoração minimalista (cercaduras, etc.). Tal como a antiga cozinha, pintada a azul e branco, encontra-se em muito bom estado de conservação




quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TESTE 10º ano

Conteúdos:

Casos práticos:
1- Estádio Municipal de Braga
2- O Celeiro
3- Sente-me, Ouve-me, Vê-me
4- (1) O Pártenon e Atena Niké
5- (2) Os Persas, de Ésquilo

Tronco Comum:
- O Homem da Democracia de Atenas

Biografias:
- Péricles

Acontecimento:
- Batalha de Salamina

Tronco Específico: A Arte Grega
- A Arquitetura
- A Escultura

ESTRUTURA / COTAÇÕES

Grupo I
1- 15
2.1- 30

Grupo II
1.1-10
1.2- 8
2.1-35
3.1-8
3.2-8
4.1-20

Grupo III
1.1- 8
1.2-8
2.1-50

terça-feira, 4 de outubro de 2011

LUIS XIV, O REI SOL

Site:
http://estoriasdahistoria10.blogspot.com/2010/09/luis-xiv-o-rei-sol.html

BATALHA DE SALAMINA:
Site:
http://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/5732.html

TRATADO DE UTREQUE

O Tratado de Utreque foi o documento que pôs fim à Guerra da Sucessção Espanhola, regulamentando a paz entre as potências beligerantes, em 1713.

Causas:

- O conflito explodiu quando Carlos II de Espanha morreu em 1700, sem descendência directa.


Países envolvidos:

- Num lado, a Espanha, França e a Casa de Wittelsbach (Baviera e Colónia);

- Do outro lado, a Grande Aliança de Haia - Inglaterra, Holanda, Áustria, Prússia, Hanôver, Portugal, o Sacro Império e a Sabóia.


Decisões do Tratado:

- Repartição da herança entre Filipe (neto de Louis XIV), Áustria e Inglaterra.


Consequências:

- Pôs termo à hegemonia francesa. nivelando as forças europeias;

- Beneficiou principalmente a Inglaterra (que adquiriu novas colónias e novos privilégios comerciais);

- Fez passar para o primeiro plano da cena política europeia duas potências até aí secundárias, a Prússia e a Sabóia.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

INTRODUÇÃO À CULTURA DO PALCO (11ºANO)

A Cultura do Palco: introdução histórica ao século XVII

O século XVII é um século de grandes progressos políticos, económicos, religiosos e científicos. Neste conjunto, as artes também ganharam grandes impulsos, adequados aos projectos dos Estados absolutistas, da Igreja Católica e de uma próspera burguesia no Norte da Europa. Para uma consulta rápida da cronologia deste período, ver: http://www.wwnorton.com/college/history/ralph/referenc/europe.htm
Sobre a arte no século XVII (tem hiper-ligações para artistas vários) ver: http://www.metmuseum.org/toah/hi/te_index.asp?i=17

Existem factos marcantes que, por alterarem as “peças do xadrez” político europeu, merecem ser mencionados. São eles a formação da República Holandesa, a Guerra dos Trinta Anos, o reinado de Luís XIV, a Revolução Gloriosa inglesa, o fim da União Ibérica e, como baliza final, o Tratado de Utreque (1712-13).
A República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, ou mais simplificadamente as Províncias Unidas ou República Unida dos Países Baixos, foi um estado europeu, antecessor dos actuais Países Baixos, frequentemente errónea e generalizadamente denominado por Holanda, que existiu entre 1579 e 1795, agrupando as sete províncias do norte dos Países Baixos (Frísia, Groningen, Güeldres, Holanda, Overijssel, Utrecht e Zelândia). A República foi fundada pela União de Utrecht (1579), e sobreviveu até à sua transformação em República da Batávia na sequência da ocupação francesa de 1795.

A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi uma série de conflitos religiosos e políticos ocorridos especialmente na Alemanha, nos quais rivalidades entre católicos e protestantes e assuntos constitucionais germânicos foram gradualmente transformados numa luta europeia. Apesar de os conflitos religiosos serem a causa directa do conflito, ele envolveu um grande esforço político da Suécia e da França para procurar diminuir a força da dinastia dos Habsburgos, que governavam a Áustria. A guerra causou sérios problemas económicos e demográficos na Europa Central. Sobre este assunto ver: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Trinta_Anos
Luís XIV de Bourbon, (1638-1715), conhecido como "Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista da França, e reinou de 1643 à 1715. A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores achar que isso é apenas um mito. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes em Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715. No seu reinado, uma série de progressos nas artes alteraram o rumo da arte europeia. Sobre este assunto ver: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_XIV http://www.passei.com.br/tc2000/historiageral/hisger18.pdf
A Revolução Gloriosa aconteceu no Reino Unido entre 1685 e 1689 e nela o rei Jaime II de Inglaterra da dinastia Stuart (católico) foi removido do trono da Inglaterra, Escócia e País de Gales, e substituído pelo nobre holandês Guilherme, Príncipe de Orange em conjunto com sua mulher Maria II, filha de Jaime II (ambos protestantes). O reino Unido sofrera uma atribulada historia política e religiosa no século XVII, com lutas entre protestantes e católicos e o forte poder parlamentar que levou à morte de Carlos I ao poder de Cromwell.
A Dinastia Filipina ou Império da União Ibérica foi a dinastia real que reinou em Portugal durante o período de união pessoal entre Portugal e Espanha. Os três reis da dinastia filipina governaram em Portugal entre 1580 e 1 de Dezembro de 1640 e foram: Filipe I de Portugal e II de Espanha (r. 1580-1598); Filipe II de Portugal e III de Espanha (r. 1598-1621) e Filipe III de Portugal e IV de Espanha (r. 1621-1640).
O Tratado de Utreque é um conjunto de acordos estabelecidos entre Espanha e França e as outras potências europeias, no contexto da Guerra da Sucessão de Espanha. As negociações tiveram início na cidade holandesa de Utreque, em 1712, data em que foi assinado um armistício entre a França e a Inglaterra. Em 1713, a França assinou tratados com Portugal, Sabóia e Prússia. Para Portugal ficaria garantida a posse de vários territórios sul-americanos, nomeadamente na região do Amazonas, posse essa que vinha sendo contestada. Ainda nesta data, a Espanha celebrou a paz com a Inglaterra e a Sabóia, e em 1714 com a Holanda. Em 1715, a Espanha assinou um tratado de paz com Portugal. Este acordo era de grande amplitude: obrigava à restituição dos territórios ocupados pelas partes no decurso da guerra, resolvia a questão das colónias em litígio nas Américas, previa a troca dos prisioneiros, regulava as relações comerciais futuras entre os dois países, previa o pagamento de dívidas antigas, revalidava os acordos anteriores entre as duas potências e normalizava as relações diplomáticas. Os tratados cujas negociações se revelaram mais complicadas e difíceis foram os que envolveram a presença da Espanha. Em 1715 seria definitivamente posto termo à guerra, ficando no trono espanhol Filipe V, neto de Luís XIV de França. Os representantes de Portugal em Utreque foram o conde de Tarouca e D. Luís da Cunha. Os tratados assinados em Utreque marcaram o declínio do poderio francês e espanhol, permitindo o surgimento destacado do império colonial britânico. Os acordos internacionais aqui estabelecidos orientaram toda a política internacional das duas décadas que se seguiram. Ver: Tratado de Utreque. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2004. E: www.infopedia.pt/$tratado-de-utreque.

Video: http://www.youtube.com/watch?v=ogIvQxAFt18&feature=player_embedded

domingo, 18 de setembro de 2011

ANO LETIVO DE 2011/2012

UM BOM ANO LETIVO PARA TODOS...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

FOMOS DAQUI ATÉ AO PORTO

Fomos daqui até ao Porto
Para caminhar aquilo é tudo torto

Andámos de barco, fomos até à Sé
Em vez de um autocarro tivemos de ir a pé

Vimos os Clérigos, 300 escadas
Com tanto passeio chegámos cá estoiradas

Oh Sidónio, tenha paciência
Nós não temos a sua resistência
Para a próxima, fazemos o roteiro
Paramos no shopping e gastamos o dinheiro

Mas queremos voltar a iiiir consigo
Porque o Sidónio é nosso amigo
E vai continuar a marcar…
Umas viagens…
Para passear!

Não esqueçamos o homem das pulseiras
Sem ele não tínhamos feito asneiras
Mesmo assim visitámos a Igreja
Aqueles portões eram de fazer inveja

Oh Sidónio, tenha paciência
Nós não temos a sua resistência
Para a próxima, fazemos o roteiro
Paramos no shopping e gastamos o dinheiro

Mas queremos voltar a iiiir consigo
Porque o Sidónio é nosso amigo
E vai continuar a marcar…
Umas viagens…
Para passear!

Autoria: Joana Beja

quinta-feira, 9 de junho de 2011

FOTOS DA VISITA DE ESTUDO

O grupo no Pelourinho na Sé do Porto

Na Muralha Fernandina


Nas Caves Croft


quinta-feira, 2 de junho de 2011

VISITA DE ESTUDO - ROTEIRO

10º ano, turmas: D e E

DATA: 7 de Junho de 2011


Organização:
José Sidónio


OBJECTIVOS:

. Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico- cultural.

. Reconhecer na arte uma necessidade do homem de todos os tempos.

. Estabelecer a ligação entre a herança cultural do passado com o presente.

. Motivar os alunos para conteúdos a leccionar e consolidar outros já adquiridos.

. Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade.

. Desenvolver o espírito crítico.

. Avaliar a importância do museu e monumentos no processo de ensino- aprendisagem.

. Fomentar o convívio e as relações interpessoais professores/alunos e alunos/alunos.

Itinerário:

8h 30m _____Mangualde

10h 15m – Chegada ao Porto

10h 30m – Passeio de barco no rio Douro “ as seis pontes”.

11h 30m – Visita às Caves Croft

12h 30m – Almoço

14h 30m – Inicio da visita ao Porto Medieval (da Sé à Ribeira)

16h – Visita à Igreja S. Francisco e Museu

17h – Visita à Torre dos Clérigos

20h – Chegada prevista a Mangualde

terça-feira, 31 de maio de 2011

DAVID

David, o herói bíblico que venceu Golias
David, o jovem pastor, derrota Golias, o temível gigante, e liberta o povo de Israel da ameaça dos Filisteus. Este episódio bíblico é um dos temas de eleição durante o Renascimento. De entre tantas interpretações, as obras de Donatello, Verrocchio e Miguel Ângelo são, sem dúvida, as que melhor captaram o seu simbolismo, de um David que representa o orgulho cívico da cidade de Florença.



Donatello (1386-1466)
David, c. 1425-1430, bronze, 158 cmMuseo Nazionale del Bargello, Florença


Donatello representou David numa atitude pensativa mas triunfante que pisa a cabeça de Golias , depois da sua vitória.
O seu corpo franzino e jovem foi concebido segundo as regras clássicas do ideal de beleza, sendo o primeiro nu de tamanho natural, desde a Antiguidade.



Andrea del Verrocchio (1436-1488)David, 1465-1475, bronze, 126 cmMuseo Nazionale del Bargello, Florença

Encomendada pela família Médicis a Verrocchio, este David apresenta-se altivo e confiante, destacando-se o seu sorriso enigmático.



Miguel Ângelo Buonnaroti (1475-1564)David, 1501-1503, mármore, 410 cmGalleria della Academia, Florença


Em 1501, após a proclamação da República, Miguel Ângelo, que se encontrava em Roma, foi chamado a Florença para executar esta estátua colossal de 4 metros, trabalho já iniciado por outros artistas , entre os quais, Agostino di Duccio.Miguel Ângelo executou a obra num só bloco de mármore, fazendo aquilo que , mais tarde, chamaria de " per via di levare" (através da remoção), procurava atingir a forma ideal, " a alma do bloco".Após três anos de trabalho, a estátua foi colocada na Piazza della Signoria, em frente ao Pallazzo Vechio, como símbolo cívico da República de Florença, onde permaneceu até 1873, ano em que foi transferida para a Galleria della Academia, sendo substituída por uma réplica.David apresenta uma composição dinâmica, em que o equilíbrio e a harmonia clássica se combina com a intensa expressividade do rosto.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

TESTE

Estrutura/Cotação:

I Grupo

1- 30 pontos
2- 30 pontos
3- 20 pontos

II Grupo

1- 50 pontos
2- 30 pontos
3- 15 pontos
4- 25 pontos

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Artistas do Maneirismo

O MANEIRISMO

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS

1. Foi uma tendência que privilegiou
- o virtuosismo,
- o refinamento,
- o artificialismo,
- a afirmação das potencialidades estilísticas dos artistas,
- a transgressão, rompendo com as normas clássicas renascentistas.

2. Foi uma arte que introduziu
- uma maior expressividade formal e plástica,
- o serpentinato – movimento, a torção, a deformação, as tensões dinâmicas dos corpos,
- o insólito,
- o imaginário e
- o fantástico nas artes plásticas.

3. Foi uma arte “afectada”, “amaneirada”, cheia de artificialismos, que substituiu
- a clareza pela ambiguidade,
- a ordem pelo arbitrário,
- o racional pelo emocional,
- o estático pelo dinâmico,
- o círculo pela oval,
- a simplicidade pela complexidade.

PRINCIPAIS ARTISTAS E OBRAS
Giulio Romano: A Sala dos Gigantes,Mântua, Itália, 1527.
Parmigianino: A Virgem do Pescoço Comprido, 1534-40.
Miguel Ângelo: O Juízo Final, Capela Sistina, 1537-41; Campidoglio, Roma, 1536.
Benvenuto Cellini: Perseu com Cabeça de Medusa, 1554.
El Greco: O Enterro do Conde de Orgaz, 1568-88.
Giambologna:Mercúrio Voador, 1580; O Rapto das Sabinas, 1581-83.
Tintoretto: A Anunciação, 1583-87.
Veronese e Correggio.
Sebastiano Serlio: Livro de Arquitectura, 1537, o 1º Tratado de Arquitectura impresso com ilustrações.
Vignola: Regras das Cinco Ordens de Arquitectura, 1562.
Andrea Palladio: Os Quatro Livros de Arquitectura, 1570.

terça-feira, 3 de maio de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Idade Média: Gótico

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quinta-feira, 3 de março de 2011

Santiago de compostela

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CULTURA DO MOSTEIRO

Saberes e competências fundamentais:

1- Situar cronologicamente a Cultura doMosteiro.
2. Reconhecer e caracterizar o contexto geográfico da Cultura doMosteiro.
3. Compreender os princípios doutrinários de S. Bernardo de Claraval e caracterizar a sua “reforma cisterciense”.
4. Descrever a vida monástica e avaliar a importância do Mosteiro.
5. Compreender as razões e o significado da Coroação de Carlos Magno e caracterizar a acção cultural do Imperador Cristão do Ocidente.
6. Justificar a designação de “guardiães do saber” atribuída aos monges da Idade Média.
7. Caracterizar a Arte Paleocristã e Bizantina
8. Compreender o poder da escrita e avaliar a importância da Iluminura na Idade Média.
9. Explicitar a origem, as características e as funções do Canto Gregoriano na liturgia cristã.
10. Caracterizar sucintamente as artes medievais – as Artes Paleocristã, Bizantina, Carolíngia e Otoniana.
11. Caracterizar a Arte Românica:
a. a arquitectura – a igreja, o mosteiro, o castelo;
b. a escultura e a pintura – missão, programas temáticos, características.
12. Caracterizar a Arte Românica em Portugal.
13. Caracterizar a Igreja de S. Pedro de Rates – historial, estrutura arquitectónica, localização e tipo de decoração.
14- Caracterizar a Arte Islâmica

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PINTURA PRÉ-ROMÂNICA E ROMÂNICA

Alta idade média (desde séc. V aos IX)
O século VIII conheceu, porém, a primeira grande tentativa de reunificação continental sob os carolíngios – particularmente sob Carlos Magno, coroado imperador em 800. O Império Carolíngio englobou nas suas fronteiras quase toda a Europa Ocidental. As partilhas sucessórias foram um dos factores da sua fragilidade; a corrosão interna é, no entanto, o principal factor de desagregação.
Estruturalmente, a Alta Idade Média é, de modo, caracterizada pela ruralização da sociedade (em oposição a "urbanidade" clássica), por uma economia quase auto-sustentada e de fraco movimento de trocas comerciais, pelo quase desaparecimento da cultura laica e pelo domínio cultural do clero e, por fim, pela enorme expansão da igreja cristã.

Baixa Idade Média (desde século XI ao século XIV)
Esse período é caracterizado pelo momento histórico de crise do modo de produção feudal e das relações económicas, sociais e culturais a ele relacionadas, ou seja, a derrocada do mundo medieval.
A partir do século XI, a Europa passa por um período de relativa paz, explicada pela diminuição ou até mesmo pelo fim das invasões bárbaras. E diante da relativa paz do momento os feudos perdem, em parte, a razão de sua existência, porque estes foram criados a fim de garantir segurança diante das invasões bárbaras no período de desmembramento do Império Romano.

Pintura na Idade Média
A pintura não se destacou tanto quanto a arquitectura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitectura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didáctica. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo.

Catacumbas
Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo e para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte.
As catacumbas de Roma serviram de local de sepultamento para os cristãos de Roma, mas actualmente estão abertas para turistas.
Uma das catacumbas mais visitadas em todo o mundo é a de São Calisto. Fica na região central de Roma, Itália. Conta-se que vinte mil pessoas estão enterradas lá. Ela ocupa cerca de cinco andares abaixo da terra. Mais de vinte quilómetros (20Km) de corredores levam aos diversos túmulos, onde descansam os corpos de pessoas que viviam na época de Jesus Cristo. Os autocarros não podem circular próximo ao local por causa do perigo de desmoronamento. As catacumbas mais famosas são as de São Calisto e a de Santa Priscila.


Pintura românica
Chama-se pintura românica em conjunto à desenvolvida em Ocidente desde a invasão dos bárbaros até mediados do século XIII. Este estilo não teve um desenvolvimento súbito e revolucionário, tal como aconteceu na arquitectura românica.
O estilo românico manifesta-se principalmente na decoração de muros interiores de igrejas, em pinturas de frontais de Altar, em miniaturas ou iluminuras de códices, algumas vezes em mosaicos de pavimentos, esmaltes para decoração do mobiliário e em algumas vidreiras de cores que começam a usar em sua época desde finais do século X.

A pintura românica caracteriza-se pelo escasso estudo da natureza que revelam suas figuras, pela seriedade e uniformidade dos rostos na forma humana, pelas violentas atitudes que se dão às personagens ao representar uma cena e o rígido hieratismo quando as figuras não têm de expressar acções, por suas contornos demasiado firmes ou acentuados e, em fim, pela falta de perspectiva, que oferece a composição em conjunto.

A temática dominante é a religiosa. É a narração de feitos bíblicos e religiosos como a vida de Cristo. As técnicas formais e estilísticas empregues variam consoante as regiões. Isto deve-se ao ensino do artista nas escolas ou oficinas em que mestres de gerações diferentes ensinavam a arte.

Tipos de pinturas:
• Pintura de grandes dimensões, utilizada na decoração de interiores, principalmente nas igrejas;
• Pequena pintura, para ornamento e ilustração em livros: iluminuras.



Existiu nas seguintes formas:
• frescos
• retábulos
• mosaicos
• iluminuras ou miniaturas

Fresco - nome dado a uma obra pictórica feita sobre parede, com base de gesso ou argamassa. Assume frequentemente a forma de mural.
Do italiano "buona fresco", pintura mural mais antiga e resistente da história da arte, que representa para a pintura contemporânea, o que representa o latim para as línguas neolatinas. Trata-se de uma pintura com pigmentos à base de água, feita sobre argamassa ainda fresca de cal queimada e areia. Seu conhecimento se justifica pela sua resistência ao tempo e também pelo retorno ao estudo das origens da arte, consequência de um longo período de procura estilística desenvolvido pelos contemporâneos.

Retábulos - é uma construção de madeira, de mármore, ou de outro material, com lavores, que fica por trás e/ou acima do altar e que, normalmente, encerra um ou mais painéis pintados ou em baixo-relevo.

Mosaicos – é um embutido de pequenas peças (tesselas) de pedra ou de outros materiais (vidro, mármore, cerâmica ou conchas), formando determinado desenho. O objectivo do mosaico é preencher algum tipo de plano, como pisos e paredes.

Iluminuras ou miniatura - é um tipo de pintura decorativa, frequentemente aplicado às letras capitulares no início dos capítulos dos códices de pergaminho medievais. O termo se aplica igualmente ao conjunto de elementos decorativos e representações imagéticas executadas nos manuscritos, produzidos principalmente nos conventos e abadias. A sua elaboração era um ofício refinado e bastante importante no contexto da arte medieval.


«A pintura estava, na verdade, a caminho de se tornar uma forma de escrita

através de imagens.»

* Relaciona quatro dos aspectos da produção de iluminuras com a função cultural dos mosteiros medievais, recorrendo à observação da figura e à leitura da frase.


ESCULTURA ROMÂNICA


1. Qual a missão essencial da escultura românica?
· Dar a compreender as Sagradas Escrituras através da figuração dos seus episódios;
· Transmitir o pensamento fundamental da Igreja Católica.

2. Quais os programas temáticos da iconografia românica?
· Temas divinos:
- Cristo Pantocrator (Juiz do Universo);
- A Virgem Maria;
- A vida do Deus-Homem;
- O Homem-Pecador;
- A vida dos santos;
- Passagens dos Evangelhos.
· Temas profanos:
- A vida quotidiana, o trabalho rural.
· Temas animalistas:
- Animais e bestas míticos.

3. Quais as características principais da escultura românica?
· A escultura subordina-se totalmente à arquitectura, completando o seu programa, surgindo a ornamentar as arquivoltas e os tímpanos dos portais e os capitéis das naves das igrejas, e os claustros dos mosteiros.
· As representações inspiram-se sobretudo nos Evangelhos e assumem uma clara intenção pedagógica e doutrinal.
· As figuras submetem-se a uma perspectiva hierárquica (a figura de Cristo Pantocrator é maior porque é mais importante).
· As figuras são rígidas e estilizadas (o que acentua a sua espiritualidade) e deformadas (o que lhes aumenta a expressividade), afastando-se deliberadamente do naturalismo.
· As figuras humanas adoptam posturas inverosímeis para se adaptar às formas arquitectónicas – os corpos curvam-se, enrolam-se, alongam-se, inclinam-se e contorcem-se para caber num determinado espaço – numa total ausência de cânone.
· O objectivo era uma representação conceptual e simbólica, que visava a representação de ideias e conceitos cristãos e não a representação da natureza.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ARTE ROMÂNICA

O que foi o Românico?

O Românico foi o estilo característico da arte europeia dos séculos XI e XII e que se manifestou
nas grandes construções monásticas sob a influência da Ordem de Cluny. Foi uma arte que se
inspirou nas formas e nas técnicas da Antiga Roma e que apresentou influências paleocristãs,
bizantinas, islâmicas, celtas e germânicas.

Em que contexto histórico, social e cultural se desenvolveu o Românico?
O Românico desenvolveu-se no contexto de uma Europa Ocidental dominada
· pelo Monaquismo e pelo poder da Igreja (simbolizado pelo Mosteiro), que desempenhou um
papel unificador da ideologia e da cultura;
· pelo Feudalismo e pelo poder da Nobreza (simbolizado pelo Castelo).

O Românico desenvolveu-se, ainda, no contexto de dois fenómenos importantes:
· por um lado, as Peregrinações, a Jerusalém, a Roma e, especialmente, a Santiago de
Compostela, em cujos “caminhos” se produziu a arte românica;
· por outro lado, as Cruzadas (1096-1270), que resultaram no conhecimento de antigos textos
gregos preservados em árabe, da decoração oriental, de novas formas artísticas e de padrões
de vida mais desenvolvidos, para além de terem reaberto as vias comerciais do Mediterrâneo,
com a consequente recuperação do comércio internacional, da vida urbana e da força militar
dos antigos tempos imperiais.

ARQUITECTURA

Quais as características da tipologia clássica da estrutura do mosteiro românico?
O mosteiro românico possuía:
· um claustro porticado, um pátio interior, rodeado de colunas, que servia de deambulatório
para os monges, à volta do qual se encontravam:
o a igreja; a sala do capítulo; o refeitório; a cozinha; os dormitórios; um espaço
reservado para falar.
· áreas externas à clausura, onde se incluíam:
o oficinas; horta; enfermaria; estábulos; cemitério; hospedaria; casa do abade; escola;
“scriptorium” e biblioteca.

Quais as características gerais da arquitectura românica e da igreja em particular?
A arquitectura românica conheceu edifícios com funções distintas:
· igrejas para sacerdotes e os fiéis,
· mosteiros para os monges e abades e
· castelos para os senhores feudais.
A arquitectura românica, cuja base estrutural derivava da tradição romana, quer em termos de
elementos utilizados – arcos de volta perfeita, abóbadas de berço, contrafortes – quer em termos de concepção – construção-fortaleza em pedra, robusta e maciça, era uma arquitectura
· de linhas sóbrias e com uma forte carga simbólica, que pretendia acima de tudo
manifestar o poder absoluto de Deus e servia de suporte à pintura e à escultura, que
complementavam essa função pedagógica, ensinando e orientando os fiéis.
A igreja românica constitui, neste contexto, a representação de toda a
criação divina sobre a Terra. Os seus elementos principais são:
· a planta de cruz latina (alusão simbólica à imagem de Cristo na cruz);
· três (ou cinco) naves (a central mais larga e alta que as laterais);
· a cobertura em abóbadas de berço, suportadas por pilares cruciformes, em vez de
colunas;
· a cabeceira (ou abside, lugar do altar);
· o portal (espaço para esculturas e baixos-relevos).
Algumas igrejas possuíam também uma cripta (galeria subterrânea) e um pórtico ou «nártex»
(antecâmara na fachada).

O CASTELO ROMÂNICO
A tipologia típica do castelo românico apresenta:
· uma dupla muralha com paredes compactas e torres de vigia, terminada em merlões e ameias,
circundada pelo caminho da ronda (adarve);
· uma torre de menagem quadrangular – estrutura central do castelo, seu principal ponto de
poder e último reduto de defesa, que serve de recinto habitacional do senhor (castelão);
· um pátio exterior;
· uma capela ou igreja;
· casas para os guardas e cavaleiros;
· cavalariças, armazéns e cisternas;
· porta com ponte levadiça;
· fosso exterior contornando a muralha.


domingo, 2 de janeiro de 2011

ARTE PALEOCRISTÃ

- A Arte Paleocristã foi o conjunto de manifestações artísticas dos primeiros cristãos, que decorreram aproximadamente entre o ano 200 e o séc. VI da Era Cristã, correspondendo ao período de expansão do Cristianismo;
- A extraordinária dispersão geográfica desta arte forneceu-lhe uma grande diversidade regional, mas, no entanto, não impediu a subsistência de traços estruturais comuns:
a utilização dos modelos estilísticos da Roma clássica;
o uso de novas formas técnicas e estéticas oriundas das zonas periféricas do império, sobretudo das províncias do Oriente;
e a subordinação a um novo espírito e a uma nova temática: a do Cristianismo que impôs uma iconografia retirada das Sagradas Escrituras e um sentido doutrinal e pastoral às artes decorativas.
- Na arquitectura, a grande preocupação foi a procura de uma tipologia para o templo cristão, que adoptaria duas funções: ser a morada de Deus e recinto de culto e um local de encontro e reunião da comunidade dos fiéis, impondo assim novas exigências funcionais e de espaço;
- As primeiras igrejas da arte paleocristã obedeceram dois modelos principais: o de planta basilical, em cruz latina, com três ou cinco naves separadas por arcadas e/ou colunatas e cobertas por tectos de armação de madeira; e o de planta centrada, de influência helenística e oriental, com formas circulares, octogonais ou em cruz grega, e coberturas em cúpula e meias cúpulas. Em ambos os modelos sobressai a preocupação em destacar as linhas cruciformes (em forma de cruz), cuja simbologia se havia já começado a definir;
- Os baptistérios (edifícios sagrados destinados à celebração do baptismo), tal como os mausoléus (túmulos), adoptaram a planta centrada, com uma das portas orientada a leste e outra a poente, com enormes cúpulas sobre a sala central;- Os baptistérios (edifícios sagrados destinados à celebração do baptismo), tal como os mausoléus (túmulos), adoptaram a planta centrada, com uma das portas orientada a leste e outra a poente, com enormes cúpulas sobre a sala central;
- As primitivas igrejas cristãs eram exteriormente pobres e muito austeras e interiormente possuíam uma decoração pictórica, a fresco ou em mosaicos, de belas e vivas cores. O seu modelo mais característico foi o de planta basilical de três naves, que só se impôs como dominante a partir do séc. V, no Ocidente, influenciando toda a evolução artística seguinte, até ao Românico.


* Caracteriza a arquitectura Paleocristã