sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

VISITA DE ESTUDO - AMARANTE e PORTO

26 e 27 de Fevereiro de 2009

ANOS/TURMAS: 12º C, D, E e 11º D - Prof. responsável: José Sidónio

Objectivos gerais:
. Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico-cultural.
. Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade.
. Reconhecer na arte uma necessidade do homem de todos os tempos.
. Estabelecer a ligação entre a herança cultural do passado com o presente.
. Motivar os alunos para conteúdos a leccionar e consolidar outros já adquiridos.
. Desenvolver o espírito crítico.
. Avaliar a importância dos museus e monumentos no processo de ensino-aprendizagem.
. Fomentar o convívio e as relações interpessoais professores/alunos e alunos/alunos.

Na visita que vais iniciar tem em conta o seguinte:
. Observa com atenção todas as obras de arte e monumentos que vais ver.
. Compara essas obras com outras que estudaste.
. Sempre que quiseres saber mais sobre aquilo que observas, deves procurar informar-te junto do professor.

ITINERÁRIO:

26 de Fevereiro

8h 30m - Mangualde (ESFA) »»» 10h 45 - Amarante – Convento de S. Gonçalo »»» 11h 45 - Museu

Amadeo de Souza Cardoso »» 13h (Almoço) »»» 14h – Visita ao Centro Histórico »»» 16h – Saída de Amarante »»» 17h - Porto - Torre dos Clérigos »»» 20h - Jantar na Pousada da Juventude

27 de Fevereiro

9h 30m – Saída da Pousada »»» 10h – Visita ao Museu dos Transportes 11h - Visita ao Museu e Parque de Serralves »» 13h - almoço livre

14h 30m »»» visita ao Palácio da Bolsa »»» 16 »» Visita à Igreja de S. Francisco 20h – Chegada prevista a Mangualde.

1 comentário:

Anónimo disse...

Relatório de viagem de estudo
No pretérito dia 26 e 27 de Fevereiro, as turmas do 12ºC, D, E e 11ºD foram visitar o Porto juntamente com o professor José Sidónio.
A primeira paragem foi em Amarante

Aí, observámos a Igreja /convento de S. Gonçalo fundado em 1543, igreja de ordem Dominicana. No entanto, apenas oitenta anos depois é que a sua edificação foi concretizada.
O soberbo portal é delineado numa dupla linguagem artística, estabelecida entre o Maneirismo e o Barroco. O edifício encontra-se dividido em três pisos, de maiores dimensões o térreo face aos restantes. O piso térreo abre-se em arco de volta perfeita, ladeado por medalhões figurativos e delimitado por pares de colunas coríntias que assentam em elevados pedestais. Nesta zona encontram-se dois nichos abrigando as imagens de vulto de S. Francisco de Assis e de S. Domingos de Gusmão. O segundo piso é ritmado por seis colunas, enquadrando três nichos com graníticas imagens de S. Gonçalo, S. Pedro e S. Tomás de Aquino. O último piso, contaminado pela decoração barroca, apresenta colunas pseudo-salomónicas e um nicho central com a estátua de N. S. do Rosário com o Menino, ladeado por movimentados ornatos de volutas e pináculos. Encima-o um frontão curvo interrompido pelas armas reais, apresentando ainda o tímpano preenchido por ondulantes volutas.
A Loggia ou Varanda dos Reis é formada por cinco arcos de volta perfeita apoiados em robustos pilares, onde se incluem quatro estátuas assentes em mísulas - representando os quatro reis que patrocinaram este monumento: D. João III, D. Sebastião, D. Henrique e D. Filipe II de Espanha. Esta varanda real é encimada por seis pináculos.
Acima da cobertura do templo ergue-se um belo zimbório circular, rematado por elegante lanternim.
Destacando-se e marcando a empena da capela-mor e da fachada sul da igreja estão duas graníticas imagens de S. Gonçalo de Amarante.

Tecto
Tecto e coro
Interiormente, a igreja desenha um corpo de três naves divididas por arcos de volta perfeita e assentes em pilares, com a nave central apresentando cobertura de reboco e as laterais abóbadas de caixotões. O arco cruzeiro é delimitado por duas colunas encimadas pelas imagens de S. Pedro e S. Paulo.
Acede-se à capela-mor, bem como às colaterais, por uma escadaria. Destaca-se a colateral do Evangelho, onde se localiza a sepultura de S. Gonçalo, podendo observar-se a estátua jacente e a iconografia a ele associada - a ponte medieval de Amarante, de dois arcos. O retábulo-mor é uma bela composição de talha dourada, onde se abrigam as barrocas imagens de S. Domingos de Gusmão e S. Francisco de Assis.
O altar-mor.
Altar S. Paulo


Zimbório
Púlpito
O claustro

O tecto do claustro
A sacristia é coberta por tecto de caixotões pintados, contendo ainda soberbo lavabo da Renascença (com a data de 1554) e belo mobiliário, para além de pinturas entalhadas narrando episódios da vida de S. Gonçalo e outras séries hagiográficas.
Das restantes dependências conventuais, merece um destaque especial o primeiro dos dois claustros, já que o segundo foi parcialmente destruído para se construir a Câmara Municipal de Amarante. O claustro primacial, dividido em dois andares, apresenta-se com o piso térreo ritmado por uma série de arcos de volta perfeita, assentes em pilares da ordem jónica e sustentando cobertura de abóbadas artesoadas. O andar superior é constituído por galeria corrida de colunas, apoiando uma cobertura de abóbada de nervuras múltiplas. No centro do pátio claustral ergue-se uma monumental e formosa fonte.
Seguidamente fomos ao museu de Amadeo de Sousa Cardoso
Inserido no espaço revalorizado do Convento de S. Gonçalo, este Museu foi fundado em 1947, por Albano Sardoeira para nele reunir materiais da história de Amarante e fazer jus à memória de artistas, escritores e outras figuras amarantinas.

Ao longo dos anos a sua vocação especializou-se e definiu-se como museu de arte moderna e contemporânea portuguesa, reunindo uma assinalável colecção de obras, de onde se destacam os núcleos do naturalista António Carneiro e do percursor da modernidade em Portugal; Amadeo de Souza-Cardoso.

No exterior e num pequeno jardim sobranceiro à margem direita do rio Tâmega, uma estátua de bronze perpétua a memória de outra grande figura que a terra inspirou; o poeta Teixeira de Pascoaes.

Teixeira de Pascoaes






Como o “ratito” já mordia fomos almoçar
E é claro hora para brincadeiras, convívio e hora para aproveitar a paisagem



Com a barriguinha cheia lá fomos nós visitar a Igreja de S.Pedro

A igreja de S. Pedro foi construída, no século XVIII, no local da antiga capela de S. Martinho.
A frontaria é de estilo barroco, encimada por uma torre. Ao nível do primeiro andar desta torre, estão as imagens de S. Pedro e S. Paulo. É uma torre de três andares terminada com a mitra ou tiara papal. A terminar a tiara, a Cruz do papa, de três braços transversais, de tamanhos decrescentes.
No interior da igreja, a nave é única e tem um lambril com azulejos de três cores: azul, branco e amarelo do século XVII. Do lado direito, está presente um altar com as três imagens da Sagrada Família em madeira estofada a ouro e policromada, do século XIII. Do lado esquerdo, um altar com a imagem de S. Martinho e outra de S. Gonçalo, do séc. XVIII.
No altar-mor, no alto da parede, dois valiosos retábulos em baixo relevo, de madeira, representam S. Pedro a ser liberto das grilhetas por um anjo e S. Paulo ao ser derrubado por um cavalo, na estrada de Damasco.
A talha do altar-mor é riquíssima, com colunas enquadrando as imagens dos pilares da Igreja Cristã: S. Pedro e S. Paulo. Também imagens do séc. XVIII, douradas, representam os quatro evangelistas com os seus símbolos: Mateus (figura de Homem), Marcos (leão), (Lucas (touro), João (águia).
O tecto da sacristia (1694) é em madeira talhada. Havendo, no seu interior, telas do século XVII representando Cristo e os apóstolos.

Posteriormente, como não poderia deixar de ser fomos provar os famosos doces de Amarante

A nossa viagem seguiu até ao Porto, onde fomos subimos à torre dos clérigos
É a torre mais alta de Portugal. Mede 76metros e foi construída sobre a direcção de Nicolau Nasoni




De lá, observámos o magnífico Porto.


Dava mesmo vontade de ficar lá bastante tempo a contemplar esta paisagem!
Isto é …para os que não têm vertigens!
Interior da igreja os clérigos.
Tecto da Igreja dos Clérigos


Depois fomos lanchar à beira mar, para relaxar. Entretanto, a despedida dos colegas. Deixando um bocadinho de inveja aos colegas.


Na pousada da juventude foi descontrair, aproveitar o tempo…bem, cada um fala por si.


No dia 27, o despertador foi a própria Natureza.

No caminho para o Museu dos Transportes, com o cansaço, deu para aproveitar a paisagem.












Alguns exemplos do que vimos no museu
O carro com que se teve o primeiro acidente
O primeiro carro inteiramente construído em Portugal
”Marlei”
A paragem seguinte foi em Serralves
No interior, vimos algumas obras de Ruan Muñoz



Alguns quadros de Christopher Wool







No exterior

À redescoberta de Serralves

“Vamos continuar, ok?”
Não nos vamos esquecer do guia “ok”.
A casa Serralves
O jardim estilo francês - organizado segundo formas geométricas.
Ao fundo deste, encontramos um jardim tipo inglês, um jardim romântico que leva à meditação, evasão da alma.



13 horas – hora do almoço livre e observar monumentos
Mercado Ferreira Borges, arquitectura da Revolução Industrial






Após o almoço, a paragem foi no Palácio da Bolsa

O palácio da Bolsa é considerado um dos mais belos edifícios que o Porto possui e ainda um dos mais ricos de Portugal, sendo um dos salões de visita da cidade onde se têm desenrolado os mais marcantes acontecimentos sociais, políticos e culturais ligados à vida citadina.
Este edifício ostenta uma variedade de estilos, desde a severidade da arquitectura toscana e do neoclássico oitocentista, até aos primórdios policromáticos do Salão Árabe e com notórias influências do gosto neopalaciano inglês.

A planta do edifício é rectangular e a fachada principal encontra-se dividida em três corpos de ordem dórica estando o corpo principal guarnecido por uma escadaria paralela ao edifício que termina numa larga torre quadrangular ornamentada com elementos jónicos e corintios.

O vestíbulo da fachada principal dá acesso ao Pátio das Nações, este átrio é ladeado por um claustro envidraçado, coberto por uma grande clarabóia sustentada numa admirável estrutura metálica.

No começo da cobertura figura o escudo nacional e na parte inferior e as armas do Brasil, da Itália, do Saxe, da Pérsia, da Argentina, da Rússia, da Inglaterra, da Alemanha, da Suíça, da Dinamarca, do México, da França, dos EUA, da Grécia, da Noruega, da Suécia, da Áustria, da Espanha, da Bélgica e da Holanda, com os quais Portugal mantinha relações de amizade e comércio no fim do século XIX.

O pavimento deste átrio é revestido de mosaico com motivos geométricos inspirados em modelos greco-romanos de Pompeia. Ao fundo deparamos com uma escadaria em granito azulado que dá acesso ao andar nobre, onde se abrem três portas de arco pleno entre as quais se encontram os bustos dos estadistas Hintze Ribeiro, Fontes Pereira de Melo e os antigos presidentes da Associação.

Neste andar podemos encontrar a Sala de Reuniões, mais conhecida pela sala dourada pois o seu tecto é decorado com estuque coberto de ouro, o gabinete do presidente, decorado em estilo Império, seguindo-se-lhe a Sala das Assembleias Gerais, decorada por painéis imitando carvalho velho e ornamentações a ouro. Contígua a esta encontramos a Sala dos Retratos e esses retratos que lhe deram o nome retractam a corpo inteiro as imagem dos últimos reis de Portugal do período constitucional.

No andar térreo está localizado o Gabinete de Leitura e a Biblioteca.

No entanto de todas as Salas existente no Palácio, a que mais destaque possui é o Salão Árabe também conhecido por Salão Nobre, com estuques de cor do final do século XIX, legendado a ouro em caracteres arábicos que cobrem praticamente todo o tecto e as paredes. Este notável salão tem a forma de um paralelograma octogonal, cujos ângulos truncados formam saídas para outras dependências e gabinetes, circundando-o uma dupla arcaria rematado superiormente por uma cornija decorada com pendentes.

É neste salão e mais abrangentemente, neste palácio que se têm, desenrolado as mais elegantes e distintas comemorações em honra de chefes de estado aquando das suas visitas oficiais à cidade e homenageado altas personalidades nacionais e estrangeiras.
Seguidamente, visitámos a Igreja de S. Francisco

Considerada monumento nacional, dentro das suas paredes são celebrados as mais requintadas celebrações entre as quais se destacam os casamentos, pois a constituição da igreja convida à doce imagem dos contos de princesas.

A Igreja fazia parte do conventos dos Frades Observantes de S. Francisco e a sua construção foi incentivada pelo Papa Inocêncio IV, em 1244, no entanto só mais tarde é que foi mandada edificar, terminando a sua construção nos princípios do século XIV.

De visita à constituição da arquitectura do templo, comecemos pelo topo da fachada principal. Nele destaca-se uma belíssima rosácea formada de colunas radiantes com capiteis lavrados cercados por molduras crescentes.

Descendo um pouco, deparamo-nos no centro com a imagem de S. Francisco, instalada num nicho.

Lateralmente deparamos com um friso adornado de modilhões com uma coluna salomónica de cada lado, pousadas em pedestais e acompanhadas por colunas torcidas em espiral.

Chegados ao portal, em estilo jesuítico dos séculos XVII - XVIII, que permite a entrada para o templo podemo-nos regalar a beleza das colunas salomónicas com capiteis coríntios, acompanhados de pirâmides que o ladeiam.

De entrada no templo encaramos com um estilo gótico, revestido de talha dourada barroca e rococó, dos séculos XVII e XVIII, que se estende aos tectos, pilares, arcarias e retábulos dos altares fazendo crer ser «toda de ouro». Com uma constituição de três naves, sendo a mais alta a central que faz a ligação através de absidíolos com as naves laterais.

As naves têm dez intervalos de arcos ogivas apoiados em colunas fasciculadas de capiteis lavrados com motivos vegetais e animais. O transepto situado entre o corpo da igreja e a capela-mor, transmite luz para o interior do templo dando-lhe uma aparência cruciforme.
A capela-mor é coberta por uma abóbada ornamentada em relevo lavrado.

O coro datado do século XVI é sustentado por dois arcos, um em cesta e outro em ogiva abatida. Na fachada sul do templo encontramos um outro portal, este em estilo gótico emoldurado por uma espécie de esferas e formado por três arquivoltas ogivadas.

Na testeira da nave abre-se um óculo preenchido por uma cruz formada por dois triângulos equiláteros cruzados com uma moldura de esferas semelhante à do portal da fachada sul.

As três naves têm cobertura em madeira. Só a capela-mor e as duas capelas absidiais são abobadadas em aresta, com forma poligonal.

Das capelas circundantes destaca-se a de S. João Baptista pelo seu estilo manuelino, situada no braço direito do transepto, salientando-se um portal também manuelino com arco de volta plena, coberta por uma abóbada com nervuras e florões. Nas paredes os azulejos do século XVIII e no retábulo datado do século XVI uma pintura representa o Baptismo de Cristo no rio Jordão.

Ao lado desta igreja visitámos a Casa do Despacho









Jessica couto, nº10, 11ºd

Onde se encontra um cemitério catacumbal



A foto de grupo



A última paragem, para os alunos se integrarem na próxima matéria, a sociedade de consumo, foi no Arrábida Shopping

jessica nº10 11ºd