quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

COLUNA DE TRAJANO

Tipologia · Coluna honorífica, triunfal, ou de honra
Material · Mármore
Período · Império
Data · 112-114 d. C.
Autor · Apolodoro de Damasco
Localização · Itália, Roma, no Fórum de Trajano

Características formais e expressivas:
· É um monumento urbanístico, simultaneamente de arquitectura e de escultura.
· Eleva-se a cerca de 30 m de altura sobre um pódio com 8 m.
· No seu topo encontrava-se a estátua do Imperador Trajano – agora encontra-se a de S. Pedro.
· O friso contínuo de baixos-relevos tem cerca de 200 m de
comprimento e integra cerca de 2500 figuras representadas de
forma realista e pormenorizada. Nele, o Imperador surge
representado mais de 60 vezes e numa escala maior, o que
contribui para a sua glorificação e imortalização.

Características temáticas e significado:
· É um monumento comemorativo – comemora as campanhas vitoriosas de Trajano na Dácia (actual Roménia) – e funerário – deposita as cinzas do Imperador na sua base –, que glorifica a
acção política de Trajano e as suas qualidades de chefe militar.
· O friso tem um carácter histórico-narrativo, contendo uma
riqueza de pormenores que possibilitam uma valiosa
compreensão da organização militar romana:
- mostra legionários na construção de campos fortificados,
sapadores construindo uma enorme ponte sobre o Danúbio,
soldados em formação estratégica ou arrasando as cidades
inimigas com os seus engenhos de guerra, porta-estandartes,
corneteiros e até mesmo hospitais de campanha;
- representa fielmente os vários uniformes, modelos de couraças e armamento usados pelo exército no tempo das batalhas descritas.
· O friso tem um sentido documental, didáctico e propagandístico.
· É omaior poema épico dedicado ao exército imperial romano.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TESTE

CONTEÚDOS

* A Cultura do Senado

ESTRUTURA / COTAÇÃO

Grupo I
1- 15 pontos (3+3+9)
2- 35 pontos
3- 35 pontos

Grupo II
1- 5 pontos
2- 5 pontos
3- 5 pontos
4- 20 pontos

Grupo III
1- 40 pontos
2- 40 pontos

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A CULTURA DO SENADO

Séc I ac. / I d.c - Corresponde ao período de esplendor do Império Romano e coincide com o período de governo de Ocávio César Augusto, o primeiro imperador que marcou de tal modo a sua época que, logo à sua morte, o Senado de Roma apelidou o seu tempo de vida como o “século de Augusto” ( entre 40 a 38 aC., o Senado atribuiu o título de Imperador, com a designação de Octávio ) . Dotado de um sentido político, Octávio chegou ao primeiro plano do Estado por delegação do povo romano , dentro da ordem republicana e possui, de facto, uma autoridade pessoal, absoluta e de carácter quase divino, já que a aura de prestígio que o acompanhou originou o culto imperial, factor de propaganda e coesão politico em todo o vasto império romano. (recebeu em 12 a C. o título de Pontfex Maximus – Sumo Pontífice). A sua acção, no plano Militar, contribui para um período de tempo em que se assistiu ao restabelecimento da ordem e da paz. No plano Político, o imperador reforçou os seus poderes e reduziu os poderes do Senado e empreendeu a reforma do aparelho administrativo central e provincial. Outros poderes, em 27 ac., o Senado concedeu-lhe o título de augustus pelo qual podia nomear os senadores e em 23 aC., o poder tribúnicio pelo qual podia convocar os Comícios e o Senado e vetar as leis e outras decisões destes órgãos, em todo o Império. No plano Social, procurou eliminar as lutas sociais, fomentando a igualdade de todos perante a lei ainda que a nível teórico, uma vez que na prática ao criar o censo, imposto pago, criou condições para criar uma sociedade fortemente hierarquizada a partir da cúpula onde se encontrava com os seus familiares. A Cultura, o imperador formado na tradição helenística revelou-se amante das artes e das letras, protegendo os artistas e outros agentes culturais para além do patrocínio as numerosas obras públicas e neste contexto não podemos esquecer as bibliotecas, escolas, teatros, etc Restabeleceu a religião tradicional, ligando-a ao culto imperial, cabendo-lhe a partir de então a capacidade de interpretar a vontade dos deuses.


Roma – Segundo uma antiga lenda romana, a origem de Roma relaciona-se com o herói mítico da Guerra de Tróia - Eneias. Fugido de Tróia após a destruição que os aqueus aí provocaram. Eneias terá aportado a região de Roma e terá casado com a filha do rei do Lácio. Um dos seus filhos Albalonga, terá tido dois filhos Rómulo fundadores de Roma e Remo que segundo a tradição terão sido alimentados por uma loba (pag.111-fig.7.). A sua fundação data do séc.VIII a.C., quando os Latinos do Monte Palatino se uniram aos Sabinos do Monte Quirinal. Desde então até ao séc.IV aC., o crescimento da cidade acompanhou o crescimento político e económico do seu povo e a prodigiosa construção do colosso que foi o seu império, do qual Roma se tornou o seu centro, pela posição central ocupou uma posição de domínio sobre o Mediterrâneo ( Mare Nostrum). Como capital do império os seus governantes preocuparam-se com a qualidade de vida da cidade e do seu espaço físico, rasgando vias e praças, aquedutos para o abastecimento público, estabelecendo regras construtivas para os edifícios civis e públicos e embelezando-as com monumentos e peças estatuárias que lhe dessem a importância e o fausto necessários ao poder e ao domínio que a cidade exercia. Características gerais de Roma na Antiguidade Clássica:- Vasto império, um dos maiores de todos os tempos pelo menos até ao século IV d.c.- Poder autocrático, centralizado e divino dos imperadores.- Meticulosa e disciplinada organização das legiões que conquistaram o mundo.- O ecletismo da sua cultura, de matriz helenística, associada a una síntese original de influências múltiplas.- O mundanismo das suas elites sociais, em contraste com o esclavagismo e as duras condições de vida da plebe.- Superioridade da sua civilização material – capacidade construtiva. (aquedutos, pontes ,arcos, templos, etc).Senado - Durante a República foi o órgão fulcral da vida política romana. Os senadores, eram representados pelas mais ilustres famílias romanas, começaram por ser em n úmero de 300, mas Sila duplicou este número e Júlio César duplicou este número e Júlio César triplicou-o. Inicialmente com funções consultivas , o Senado foi ganhando para si um espaço cada vez mais amplo na política romana, passando a dominar em todos os assuntos da vida pública com carácter deliberativo e normativo. Cabia-lhe, como funções ordinária , a política externa, as decisões de guerra e paz, a gestão das festas religiosas, a administração das finanças e a tomada de medidas relativas à ordem pública. Como funções extraordinárias, podia ainda declarar o estado de sítio, suspender os tribunais, intervir no governo das províncias e na gestão do exército, preparar as leis que os comícios deviam voar, entre outras.O Latim - O Latim língua de origem indo-europeia, falada pela primeira vez, na Itália Central e meridional, a partir de 1700 aC., foi marcado por influências de outros falares mediterrânicos ( dos seus vizinhos etruscos, que adoptaram o latim quando da sua fixação na Península itálica), do gaulês, do dialecto cartaginês e sobretudo do grego, largamente falado na Magna Grécia desde o século V II a.C., pelo menos. Os primeiros documentos em estado precário datam do séc. V ac., as primeiras obras incompletas do séc. III ac e as primeiras completas do séc. II aC. Contudo o seu apogeu manifesta-se a partir do séc. I no tempo de Júlio César e de Cícero. A partir de então o Latim, torna-se na língua oficial de Roma e de todo o Império Romano, sendo então elemento de coesão e de referência nas obras literárias de Cícero, Virgílio, Horácio ou Tito Lívio entre outros. A sua aplicação manifestou-se no âmbito da Poesia, do Direito, Retórica e Filosofia.

O ócio – O século de Augusto trouxe paz e prosperidade económica proporcionada pelas conquistas e pelo bom governo, possibilitando aos romanos o usufruto do ócio. Dos povos que influenciaram os romanos, destacam-se os Gregos que de quem copiaram a língua grega, falada e escrita, passou a ser praticada entre as elites cultas como uma segunda língua - mãe: os hábitos de luxo instalaram-se nos lares, o interesse pela filosofia, pela música e pelas artes dominaram os meios intelectuais. Entre os ricos, o luxo invadiu as residências, os banquetes e os salões privados eram frequentes e a ida às termas um hábito indispensável e cada vez praticado como ritual social. Como divertimentos públicos popularizaram –se os jogos: o Grande Circo eram corridas de cavalos, para seleccionar o melhor animal, cujo vencedor era sacrificado solenemente para purificação do solo. As Grandes Procissões que se tratavam de representações teatrais, na via pública, tratando-se de uma espécie de mascarada que tinha como objectivo a prestação do culto aos deuses que para tal eram retirados dos seus templos. Os combates entre Gladiadores, que tinham como cenário os anfiteatros, nos quais os combatentes entre condenados à morte, prisioneiros ou escravos revoltados, cujo sacrifício humano era oferecido aos deuses. Os combates entre feras, referenciados para II aC. , entre animais e entre animais e homens desde o tempo do Imperador Nero, que se tornaram uma prática corrente. A violência e o carácter sanguinário destes jogos, funcionavam como uma forma de canalizar o descontentamento da plebe urbana, apesar da crítica das classes mais cultas as mais ricas preferiam o conforto das suas villas campestres onde o gosto pela arte, pela leitura, filosofia e literatura ocupava os seus tempos de lazer.



Acontecimento :
O Incêndio de Roma ( 4 d.c.) – Ocorreu no tempo do imperador Nero, mais exactamente no mês de Julho do ano de 64, cuja violência e grandeza, acabou por devastar parte de Roma durante sete dias. Tendo desaparecido cerca de dez dos catorze bairros , a arquitectura no administrativos, incluindo o palácio e a residência imperial, o Atrium dasVestais, a Bsílica Régia, o santuário de Júpiter Satator, os templos da Lua e de Hércules, com todas as obras de arte, tesouros e documentos que estes monumentos oficiais continham. As perdas humanas foram também numerosas, particularmente nos bairros mais pobres, onde as casas de madeira se amontoavam ao longo de ruas estreitas e tortuosas nas quais era difícil organizar o combate às chamas. Nero quer se encontrava a cerca de 50 Km de Roma numa estância de Verão, regressou e mostrou-se solícito a ajudar o povo de romano, mandando abrir os seus jardins para acomodar as famílias sem abrigo que deviam ser alimentadas e abrigadas em barracões. Contudo, algumas testemunhas refiram que na confusão das chamas alguns escravos imperiais ateavam o fogo, enquanto que o Imperador, no alto da Torre de Mecenas, assistia ao incêndio tocando lira e declamava odes ao belo espectáculo. A indignação popular, manifestava-se contra Nero que por sua vez atribuía tal feito aos cristãos , iniciando-se dessa forma o ciclo de perseguições e martírio aos cristãos, entre os quais os apóstolos de São Pedro e São Paulo. Apesar da verdade dos acontecimentos jamais ter sido apurada, os historiadores Plínio e Suetónio, referem-no como culpado.

* Refere os espaços utilizados pelos romanos nos tempos de ócio.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

TESTE

Conteúdos:

Modulo 1 - A Cultura da Ágora

Estrutura:

Grupo I
Questões:
1.1- 10 pontos
1.2- 10 pontos
2.1 -15 pontos
3.1- 30 pontos

Grupo II
Questões
1.1 - 30 pontos
2.1- 10 pontos
2.2 - 10 pontos
3.1 - 35 pontos

Grupo III
Questões
1.1- 50 pontos

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NOVO ANO LECTIVO 2010/2011

Iniciou-se mais um ano lectivo... o blog irá continuar, agora para os alunos do 10º ano, que iniciam uma nova etapa e que terão 3 anos pela frente na nossa escola....para mim é também o inicio de um novo grupo de alunos que à semelhança de outros, espero acompanhar durante os dois anos da disciplina....o blog será um dos meios, entre outros, que iremos utilizar, nesta nova etapa....Mas não podia deixar de lembrar todos os alunos que este ano e nos anteriores continuaram a sua vida académica na Universidade....este blog também continua a ser vosso...Bom trabalho para todos.....

domingo, 18 de julho de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

TESTE - ESTRUTURA

GRUPO I

1- Questão: 15 pontos
2- Questão: 35 pontos

GRUPO II

1- Questão: 30 pontos
2- Questão: 30 pontos

GRUPO III

1- Questão: 30 pontos
2- Questão: 36 pontos
3- Questão: 24 pontos

segunda-feira, 26 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

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Fauvismo

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Evolução do Cinema

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terça-feira, 9 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

SITES:

http:/clientes.netvisao.pt/fuiememo/web%260.htm (Arte Nova)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O ARTISTA ROMÂNTICO

Tem de se retroceder até ao início do século XIX para se assistir ao nascimento e à difusão do Romantismo, lembrando-nos sempre que este termo, como muitos outros da história da arte, é apenas uma definição global que reúne artistas e situações diferentes, mas unidos por uma nova atmosfera cultural, uma nova sensibilidade, um novo panorama da História.
No século XIX, o artista já não tem diante de si um cliente preciso, trabalha para si mesmo, faz obras por sua própria iniciativa, que poderão ou não ser compradas. Começa a época das exposições e da crítica de arte «jornalística»; o público porcura leituras e obras que solicitem a imaginação e a fantasia, discute acerca dos estilos e da moda. É então que os temas tradicionais da pintura - deuses e ninfas, alegorias de conceitos abstractos, cenas bíblicas, episódios da história antiga - são substituídos pelo mundo íntimo do artista, por aquilo que o emociona no presente e no passado histórico, no mito e na natureza que o rodeia, no real e no imaginário, no sonho, no devaneio fantástico.

in Guia de História da Arte, direcção de Sandro Sprocatti, editorial Presença, página 107

Repara que a imagem do artista romântico que nos é proposta pelo texto encaixa bem no estereótipo do artista que actualmente impera no senso comum. O artista é alguém que se exprime através do seu trabalho, revelando visões interiores inspiradas e arrebatadas do mundo que o rodeia, estando mais ou menos indiferente ao que os outros possam pensar relativamente aos objectos que produz

ROMANTISMO II

Em http://www.pitoresco.com.br/art_data/romantismo/index.htm encontras uma sequência de textos curtos (em brasileiro) que fornecem conceitos básicos sobre o movimento. No fundo da página encontras um link "pintores do período" que dá acesso para a ART CYCLOPEDIA (em inglês). Aí podes consultar algumas sequências de imagens de pintores importantes deste período apesar de lacunas evidentes (não são incluídos Goya nem Delacroix, para citar apenas dois exemplos).

ROMANTISMO

Uma nova concepção do Belo

Na concepção neoclássica, como, aliás, noutras épocas, a Beleza é vista como uma qualidade do objecto que percebemos como belo e, por isso, recorre-se a definições clássicas como "unidade na variedade" ou, então, "proporção"e "harmonia" (...) as condições da Beleza residem na forma do objecto.
No século XVIII, porém, começam a impor-se alguns termos como "génio", "gosto", "imaginação" e "sentimento" que nos fazem compreender que se vai formando uma nova concepção do belo.
(...)
O que é belo é definido pelo modo como o apreendemos, analisando a consciência daquele que pronuncia um juízo de gosto. (...) domina a ideia de que o belo é algo que aparece tal como nós o percebemos, que está ligado aos sentidos, ao reconhecimento de um prazer. Do mesmo modo, é em ambientes filosóficos diferentes que avança a ideia do Sublime.
em História da Beleza, direcção de Umberto Eco, páginas 275/77
O Sublime da NaturezaNeste final de Setecentos (...) a ideia de Sublime associa-se antes de mais a uma experiência não ligada à arte, mas à natureza, e nesta experiência priviligiam-se o informe, o doloroso e o tremendo. Ao longo dos séculos, havia-se reconhecido que há coisas que são belas e agradáveis, e coisas ou fenómenos terríveis, espantosos e dolorosos: frequentemente a arte louvada por ter imitado ou representado, de modo belo, o feio, o informe e o terrível, os monstros e o diabo, a morte ou uma tempestade. Na sua Poética, Aristóteles explica precisamente como é que a tragédia, ao representar eventos tremendos, deve produzir piedade e terror no ânimo do espectador. (...) No século XVII, alguns pintores são apreciados pelas suas representações de seres feios, desagradáveis, estropiados e tortos, ou de céus nebulosos e tempestuosos, mas ninguém afirma que um temporal, um mar em tempestade, uma coisa sem forma definida e ameaçadora, possa ser belo por si mesmo.
Neste período, pelo contrário, o universo do prazer estético divide-se em duas províncias, a do Belo e a do Sublime, embora as duas províncias não estejamtotalmente separadas (...) porque a experiência do Sublime adquire muitas das características anteriormente atribuídas à do Belo.
O século XVIII é uma época de viajantes ansiosos por conhecer novas paisagens e novos costumes, não pelo desejo de conquista, como aconteceu nos séculos precedentes, mas para viver novos prazeres e novas emoções. Desta maneira desenvolve-se o gosto pelo exótico, pelo interessante, pelo curioso, pelo diferente e pelo espantoso.