domingo, 17 de junho de 2012

FIM DE ANO LETIVO

O ano letivo de 2011/2012 terminou para o 10º ano....por isso desejo boas férias a todos !!!
Para o 11º ano e 12º ainda faltam exames...boa sorte e que tudo corra bem!!!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

RELATÓRIO

Olá !!!
Depois de umas férias que serviram para descansar e ganhar energia para a última etapa do ano....vamos ao trabalho !!!

Relembro que devem elaborar um relatório da visita de estudo, devendo o mesmo ser entregue até ao dia 19 de Abril.
O relatório escrito deve ter duas páginas A4 e letra arial tamanho 12.
Os alunos que não participaram na visita devem elaborar uma pesquisa sobre um dos seguintes monumentos: Mosteiro da Batalha; Castelo de Almourol ou Convento de Cristo de Tomar. As regras são as mesmas do relatório.

sábado, 24 de março de 2012

VISITA DE ESTUDO

Mais uma visita de estudo por terras da Batalha, Mira de Aire, Tomar....
aqui ficam algumas imagens...


Na Pousada...hora de cantar !!!

Nas Grutas de Mira de Aire...

No Mosteiro da Batalha...

A caminho do Castelo de Almourol....

sexta-feira, 9 de março de 2012

TESTE 10ºANO

ESTRUTURA:
Grupo I
1- 35 pontos
2- 22 pontos
3- 36 pontos

Grupo II
1- 36 pontos
2- 15 pontos
3- 21 pontos

Grupo III
1- 35 pontos

Conteúdos:
A Cultura da Catedral:
- A Europa das cidades -do renascimento do século XII a meados de quatrocentos.
- A Europa das Catedrais.
- Sintese 1 e 2
- Biografia - O letrado Dante Alighieri (1265-1321).Dante, um homem da cidade e das letras.
- Acontecimento - A Peste Negra (1348).
- A arquitectura gótica
- A escultura gótica
- A Itália e a Flandres
- Arte Manuelina
- Caso prático: A Catedral de Notre-Dame de Amiens

TESTE 11º ANO

ESTRUTURA:

5 questões de 35 pontos
1 questão de 15 pontos
1 questão de 10 pontos

CONTEÚDOS:
* Impressionismo e Neo-impressionismo
* O Pós-impressionismo
* A escultura: Rodin
* Pintura e escultura em Portugal, nos finais do século XIX
* A arquitetura do ferro e do vidro
* A Arte Nova
* A arquitetura do ferro e do vidro e Arte Nova em Portugal
* A Cultura do Cinema (tempo e espaço)

terça-feira, 6 de março de 2012

CULTURA DO CINEMA

1905-1960
Da exposição dos Fauves à viragem dos anos 60


1ª parte
O Tempo

Entre 1914 e 1918 travou-se, essencialmente na Europa, a Primeira Grande Guerra.

A Primeira Guerra Mundial é considerada como um marco histórico no início do século XX. A partir desta Guerra estabeleceram-se novas correlações de forças no mundo, marcando o declínio da Europa e a ascensão dos EUA à condição de principal potência mundial. No dia 10 de Agosto de 1914, a França declarou guerra ao Império Austro-Húngaro dando início à Guerra.

Nesta guerra participaram as principais potências do mundo e foi, de certa forma, uma guerra civil europeia. A novidade nesta guerra é que foi travada entre potências industrializadas que utilizaram o desenvolvimento tecnológico no seu esforço bélico. O resultado foi devastador.

O saldo foi de mais de 19 milhões de mortos, dos quais 5% eram civis

Após a guerra, o mapa da Europa sofreu modificações significativas. Novos países surgiram e outros perderam território. A Alemanha ficou económica e militarmente arrasada enquanto os Estados Unidos despontavam como grande potência do século XX.Foi criada a Liga das Nações com o objectivo de resolver diplomaticamente problemas futuros entre as nações.As mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho já que muitos homens morreram ou ficaram mutilados.

Na Rússia a Revolução Soviética triunfara em 1917.

As democracias ocidentais passaram por enormes dificuldades. A guerra destruíra a economia. Uma inflação galopante e um desemprego dramático provocaram uma grande agitação social, incrementando o movimento operário, animado pelos partidos de esquerda.

Os Estados Unidos da América tinham expandido extraordinariamente a sua economia, tornando-se a maior potência mundial a todos os níveis, originando o mito do american way of life.

Contudo, em 1929, o crash da bolsa de Nova Iorque veio mostrar como a prosperidade do pós-guerra era frágil, provocando a Grande Depressão.


Na Europa, a Grande Depressão veio travar a recuperação económica, abrindo caminho a posições políticas e sociais de grande radicalismo que culminaram na tomada do poder por partidos autoritários, fortemente nacionalistas, que provocaram uma instabilidade insustentável.
Estava aberta a via que haveria de conduzir à Segunda Guerra Mundial entre 1939 e 1945.

Esta guerra, ainda mais destruidora que a anterior, terminaria de forma macabra com o lançamento de duas bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Espaço de guerra e de desolação, atravessado por oscilações económicas e grandes mutações sociais, este tempo ficou marcado por uma profunda consciência dos limites da humanidade e da sua capacidade de auto-destruição.

O fim da Segunda Guerra Mundial marcou o início de um novo equilíbrio internacional. De um lado o mundo capitalista e liberal, liderado pelos EUA; do outro, o bloco comunista com a URSS à cabeça.

No caos político, social e económico que a guerra espalhou, os valores do pensamento racionalista, optimista e positivista do século XIX soavam a histórias para entreter criancinhas. A ciência e a tecnologia tinham, afinal, aplicações perigosas, capazes de pôr em causa a própria existência da espécie humana.

Instalaram-se entre os intelectuais o cepticismo, o relativismo, o sentido do absurdo, a crise de valores e a contestação sistemática e socialmente provocatória.

No Ocidente, a modernização dos modos de vida nas grandes cidades esteve na origem de uma cultura de massas em que a publicidade e a propaganda passaram a ser utilizadas no sentido de manipular e orientar os padrões culturais das populações.

Os principais veículos da massificação que então alastra no mundo capitalista foram (para além dos jornais) a rádio, o cinema e uma novíssima invenção que veio transformar definitivamente o panorama sociocultural: a televisão.

Assim, entre a massificação crescente e alienante da cultura e dos modos de vida e a velocidade a que as transformações se operavam, a arte ganhou para si própria um estatuto cada vez mais individualista e independente

A arte reivindicou autonomia e liberdade em relação à sociedade ou programas ideológicos e temáticos, declarando independência e ausência de limites na sua criação.

Ao questionar a sociedade, a arte questionou também o seu próprio papel no contexto social e as relações que estabelece com o público, repensando o papel e a figura do artista.

A crítica mordaz dos artistas chegou ao ponto de pôr em causa a essência da arte, revendo o conceito e a definição dos fenómenos artísticos, cuja delimitação se tornou cada vez mais imprecisa e complexa.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ANTONIO GAUDI ARQUITECTO Y ARTISTA,GENIO DEL ESTILO MODERNISMO

Mosteiro dos Jerónimos - Estilo Arquitectónico (Manuelino) Interior- par...

Mosteiro dos Jerónimos - Estilo Arquitectónico (Manuelino) Parte 1 Exter...

Paul Gauguin Paintings

ARQUITETURA DO FERRO E DO VIDRO

Na segunda metade do século XIX, a arquitectura europeia evoluíra segundo a estética romântica, explorando os estilos históricos ou revivalistas e os ecletismos até finais do século. Os programas de ensino defendiam que a arquitectura artística devia preocupar – se fundamentalmente com as questões formais e estéticas da edificação minimizando os problemas construtivos, meramente técnicos ou estruturais. Por meados do século, o arquitecto alemão Friedrich Schinkel escrevia: “Ao desenvolver uma ideia para uma determinada obra […] se partir da finalidade trivial, imediata e puramente construtiva [...] obviamente surgirá algo seco e rígido, falho de liberdade e carente de dois factores essenciais em arquitectura: o histórico e o poético!”
Colocando – se numa posição de dúvida e de rejeição em relação às potencialidades estéticas dos modernos materiais e seus sistemas construtivos, os arquitectos perderam, por isso mesmo, a oportunidade de se modernizarem, acompanhando o seu tempo.
Essa inovação haveria de ser ensaiada por outro tipo de profissionais – os engenheiros.
Com efeito, o século XIX, tendo sido o século da explosão demográfica, da industrialização, dos transportes e do crescimento urbano, lançou novos e estimulantes desafios no campo da construção:

+ Nas cidades, surgindo assim a construção em altura;
+ A necessidade de implantação de novas infra – estruturas materiais para a produção e para o transporte: fábricas, armazéns, estufas, silos, gares de caminho – de – ferro, alfândegas, mercados, pontes, pavilhões temporários para exposições…

Os criadores dessas novas tipologias foram os engenheiros. Profissionais novos saídos do ensino moderno e actualizado das Escolas Politécnicas, os engenheiros eram portadores de uma maior preparação científico – técnica que os capacitou de utilizar as potencialidades que a época lhes oferecia:

+ A Aplicação de saberes científicos obtidos no ramo da física mecânica, da resistência e comportamento dos materiais, da geometria, da matemática;
+ A utilização de novos equipamentos e novos meios construtivos;
+ O aproveitamento de novos materiais, produzidos industrialmente e por isso mais baratos, como o tijolo cozido, o ferro e o vidro, até meados do século e, posteriormente, também o aço, o cimento armado e o betão.
A todas estas condições juntaram uma visão mais pragmática (menos poética), mais racionalista e funcionalista (pode não ser bonito mas tem que ser útil), em relação às construções.

Desde finais do século XVIII que o ferro começara a ser aplicado nas construções utilitárias. Produzido industrialmente, apresentava – se sob a forma de barras lineares, de secção em I, que se podiam associar entre si através de cantoneiras metálicas, criando estruturas construtivas resistentes, fáceis de montar e adaptáveis a todas as dimensões e formas.
A resistência e funcionalidade comprovadas nas pontes fizeram pensar na utilização do ferro para a estrutura de grandes cúpulas e outras coberturas arrojadas.

O Exemplo Carismático do Palácio de Cristal de Londres

Obra considerada como paradigma desta arquitectura do ferro e do vidro.
O que parecia inalcançável para os 245 projectos que se apresentaram ao concurso convocado para o efeito, Paxton conseguiu – o ao racionalizar o sistema de construção, com a novidade de introduzir elementos prefabricados e de recorrer à proporcionalidade de todas as medidas, e à polifuncionalidade dos elementos, com os pinázios das janelas feitos em tubos de fundição aproveitados como tubos de drenagem para a água da chuva e os vigamentos horizontais do primeiro piso como colectores. Tudo isto representa uma poupança considerável de material, de mão – de – obra e de tempo de construção, ao mesmo tempo que repercute no seu incrível baixo custo.
Mas a sua grande contribuição, para além destas inovações técnicas, residiu na criação de um espaço amplo, diáfano, ilimitado, sem solução de continuidade, ao eliminar a tradicional distinção entre espaço interior e espaço exterior; Paxton, mais do que construir um edifício, parece ter delimitado um espaço em que “qualquer material se confunde com o ar”. O Palácio de Cristal está significativamente mais próximo do sentido dinâmico da pintura impressionista do que da clássica alternativa cheio – vazio que define a arquitectura tradicional.
Este carácter etéreo impressionou favoravelmente a maioria dos visitantes e enviados especiais que, com as suas descrições o difundiram por todo o mundo, convertendo – o em paradigma de modernidade.

Em termos de arquitectura, as construções em ferro e vidro traduziram duas tendências inovadoras:

+ Aquela que corresponde à necessidade de modernizar os sistemas e processos construtivos, aproveitando os recursos da industrialização e o avanço da engenharia. Esta modernização fez – se: pela aceitação do esqueleto construtivo em ferro, e pela utilização da construção modular e de elementos prefabricados e estandardizados, que primam pela funcionalidade e resistência, possibilitando a construção em altura e o desenvolvimento de novas tipologias;
+ E o desenvolvimento de novos gostos e outros conceitos estéticos. O ferro substituiu a ideia de volume plástico fechado, ligada à construção em pedra, pela da linearidade dinâmica e estrutural das suas longas e finas barras que, aliadas ao vidro, pareciam, numa perspectiva impressionista, desmaterializar os volumes arquitectónicos, interpenetrando – os de luz e ar.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PÓS-IMPRESSIONISMO

Surge em França em 1880 como uma ruptura com o impressionismo.

Tem origem nas ideias de alguns pintores vanguardistas, como os franceses Henri de Toulouse-Lautrec (1864 -1901), Paul Cézanne (1839-1906), Paul Gauguin (1848-1903) e o holandês Vicent Van Gogh (1853-1890), que reagiram contra algumas características do Impressionismo e do Neo-Impressionismo, pois sentiam-se insatisfeitos com esse tipo de pintura e desejavam que a arte fosse mais substancial, não somente dedicada a captar o momento.

Gauguin, Van Gogh e Lautrec transmitiram a expressão das suas emoções e sensações através de cor e luz.

Van Gogh: aplica as cores com textura espessa e espatulada para transmitir a emoção, procura subjectividade e humanismo na obra.

Gauguin: trabalha com as cores puras, fortes, sem claro/escuro, e as formas são bidimensionais, sem perspectiva.


Henri de Toulouse-Lautrec (1864 -1901)
*Considerado, por vezes, impressionista.

O pintor soube registrar os traços mais significativos das pessoas anónimas. Toulose-Lautrec interessava-se por artistas de circo e personagens da boémia parisiense.

A sua pintura sofreu influência das estampas japonesas, das suas formas planas e dos seus contornos lineares.

Temas: Representava nas suas telas e cartazes autênticos instantâneos da realidade humana.

Características: Desenho esboçado, centro vazio e figuras cortadas na margens; cores fantásticas; caricaturas e máscaras.

Paul Cézanne (1839-1906)

Após uma carreira inicial dedicada aos temas dramáticos da escola romântica, Paul Cézanne cria um estilo próprio.

Nesta tela o pintor revela influência de Manet, reproduz uma pintura do séc. XVI para o estilo do séc. XIX.

Temas: Paisagem, naturezas-mortas, figuras humanas em grupo e retratos.

Introduziu, nas suas obras, distorções formais e alterações do ponto de visão em benefício da composição, ou para sobressair o volume e peso dos objectos.


Antes de começar as suas paisagens estudava-as e analisava os seus valores plásticos, reduzindo-as depois a diferentes volumes e planos que traçava à base de pinceladas paralelas.


Cézanne concentra-se no desenho formal, quase científico com os planos de cor.

As suas paisagens são subtilmente geométricas.

Árvores, casas e outros elementos da paisagem subordinavam-se à unidade de composição.

Não subordina a composição às leis da perspectiva.

A sua concepção da composição é arquitectónica; segundo as suas próprias palavras, o seu estilo consiste em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone.

Nas paisagens, representou frequentemente a sua terra natal (O Golfo de Marselha e as célebres versões sucessivas de O Monte de Sainte-Victoire).

Paul Gauguin (1848-1903)

Aprendiz de piloto da marinha mercante e empregado de um agente de câmbios, começa a pintar como amador.

Embora Gauguin tenha ficado conhecido como um pintor pós-impressionista, seus estudos de arte começaram com o pintor impressionista Camile Pissarro.

Utilizou a estampa japonesa nas suas formas planas e simplificadas que fechava com a linha a negro, o chamado Cloisonnisme.

A sua pintura é caracterizada por:

Natureza alegórica, decorativa e sugestiva;

Formas bidimensionais, estilizadas, sintéticas e estáticas.

Cores antinaturalistas, simbólicas, alegóricas e exóticas.

Trabalha em Arles com Vincent van Gogh.

Esteve no norte de França, onde pertenceu a uma escola de pintores, designada de Pont-Aven.

Conhece de perto a pintura de Cézanne e de Pissarro e, seduzido pela obra de Émile Bernard, mestre do grupo de paisagistas de Pont-Aven (na Bretanha), adopta a composição com figuras de formas simples sobre fundos abstractos. De entre as obras ambientadas na Bretanha sobressaem Le Christ Jaune e La Vision aprés le Sermon.

Após uma estada em Paris, em 1892 transfere-se para o Tahiti, onde permanece até 1893

Gauguin pinta a natureza tal como ele a sente.

Na sua obra, a forma já não se sujeita à cor.

O seu intenso cromatismo afasta-o de qualquer limitação naturalista; aplica as cores em amplas superfícies de contornos definidos.

Instalado nos Mares do Sul, apaixona-se pela vida simples e amável dos indígenas polinésios, que se tornam no seu principal tema.
Os protagonistas destes quadros são as mulheres e a vegetação tropical.

Nos seus últimos tempos, Gauguin, desalentado e doente, pinta uma série de quadros que expressam uma profunda preocupação existencial unida a uma sensualidade intensa, selvagem e perturbadora.


VINCENT VAN GOGH (1853-1890)

Van Gogh produziu cerca de 900 pinturas e 1100 desenhos durante um período de apenas 10 anos, antes de sucumbir à sua doença mental.

É considerado um pintor pós-impressionista.

Trabalhou nas filiais de Londres e Haia da empresa de arte Goupil & Cia.

E exerceu a profissão do pai, que era pastor laico. Foi neste período, passado no meio de uma comunidade pobre de mineiros, que Vincent começou a desenhar esboços a lápis.

Em 1880, decidiu abandonar suas antigas profissões e dedicar-se à pintura, mudando-se para Paris.

Numa primeira fase a sua pintura foi sombria e melancólica.

A partir da descoberta das obras de Toulouse-Lautrec, Pissarro e de outros impressionistas, a pintura de Van Gogh, sofre uma mudança radical.


A sua paleta de cores alterou-se para tonalidades diversas que iam além da representação objectiva da natureza.

As cores expressavam o seu estado da alma.

Usava a cor como meio de comunicação.

Tem ainda influência das gravuras japonesas.

Em 1888, Van Gogh instalou-se em Arles, para poder observar de perto os matizes da natureza, onde viveu algum tempo com Gauguin.
A Vinha Encarnada, o único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta época.

São dessa época seus famosos quadros de interiores, embora se deva dizer que Van Gogh nunca deixou de lado a temática do trabalho no campo, um das razões de sua admiração por Millet.

Não se passou muito tempo, e o pintor sofreu um colapso nervoso e teve de ser internado num hospital para doentes nervosos em Saint-Remy.
Apesar disso, continuou trabalhando, tendo pintado cerca de 200 quadros em dezanove meses.

Paradoxalmente, foi a época em que criou suas obras mais admiráveis e geniais, entre os quais: Os Girassóis e Os Lírios.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SITE

Um site a não perder:

http://www.auladearte.com.br/historia_da_arte/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

TESTE 10º ano

Conteúdos:

Biografia: São Bernardo

Acontecimento: A coroação de Carlos Magno

Casos práticos: O Canto Gregoriano e a Igreja de São Pedro de Rates

Os espaços do Cristianismo

A Arte Paleocristã

A Arte Bizantina

Renascimento Carolíngio e Otoniano

Arte Românica: arquitetura, escultura e pintura

Arte Islâmica

TESTE 11º ano

Conteúdos:

- Do 10º ano: arquitetura e escultura românica

- Arte Neoclássica (escultura; pintura e neoclassicismo em Portugal)

- A Arte do Século XIX: o Romantismo, o passado enquanto refúgio (Arquitetura, escultura; pintura); um novo olhar sobre o real (Naturalismo, Realismo)

- Caso prático: W. A. Mozart (1756-1791), Le nozze di Figaro (1786)

- A velocidade impõe-se:. 1814-1905. Da batalha de Waterloo à Exposição dos Fauves; a Europa das Linhas Férreas.; domínio das linhas férreas e as indústrias; a Gare - Espaço de confluência e de divulgação; o indivíduo e a natureza; a natureza como refúgio; nações e utopias.

- O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923).

- A 1ª Exposição Universal (Londres, 1851).

- Palácio da Pena, Sintra (1838-1868/1885).

Estrutura do Teste:
Duas questões de 15 pontos
Duas questões de 40 pontos
Duas questões de 35 pontos
Uma questão de 20 pontos

domingo, 22 de janeiro de 2012

Francisco Goya (1746-1828)

ESCULTURA ROMÂNICA


A escultura românica serviu única e exclusivamente a Igreja, sendo utilizada, juntamente com a pintura (á qual esteve sempre ligada), para decorá-las e transmitir os seus ensinamentos aos fiéis, numa época em que a grande maioria da população era analfabeta. Procurava transmitir uma mensagem de eternidade, solenidade, majestade e distanciamento, em relação aos fiéis, persuadindo-os a levarem uma vida simples e afastada dos pecados mortais.
Revelou, desde a arte paleocristã, uma nova expressão formal assim como uma regressão técnica, que se justificava pela valorização da mensagem em detrimento da perícia técnica.

RELEVO
Foi largamente usado para comunicar valores religiosos aos fiéis, contendo implicitamente uma mensagem narrativo-pedagógica e com o fim de orientar a conduta moral dos cristãos: as obras de arte têm pleno direito de existir, pois o seu fim não era ser adoradas pelos fiéis, mas ensinar os ignorantes. O que os doutores podem ler com a sua inteligência nos livros, o vêem os ignorantes com os seus olhos nos quadros e nos relevos - palavras do Papa Gregório Magno (540-604). Os materiais empregues na sua realização foram a pedra, o metal e o marfim. A figura humana era pouco modelada, encontrava-se sempre de frente, possuía pouco realismo anatómico, notado pela desproporção das partes constituintes do corpo humano e uma posição e gestos formais muito rígidos; na composição as personagens eram colocadas em simetria ou em alinhamento rítmico feito pela isocefalia (colocação à mesma altura das cabeças das figuras) e as cenas eram tratadas em poucos planos, sem perspectiva; a temática era essencialmente religiosa, entre o alegórico e o simbólico, relatando histórias bíblicas e cenas da vida do quotidiano. Esta iconografia ocupava locais como colunas, cornijas, cachorradas, frisos, gárgulas, pias baptismais, altares, arcadas de claustros, mas centravam-se principalmente nos capitéis e nos portais; os capitéis tanto eram decorados com relevos (vegetalistas, animalistas, geométricos, etc.) na frente ou apenas num dos lados, como apresentavam um capitel historiado, que relatava em cada uma das faces uma história sequencial (como por exemplo a do ciclo pascal); o medo dos poderes demoníacos e do fim do mundo era tão real quanto a religiosidade nesta época, por isso também outros temas eram explorados nos capitéis, gárgulas e cachorradas: mitos pagãos, cenas do imaginário popular com figuras animalistas (macacos, tigres, grifos, demónios, etc.) ou figuras míticas (com duas cabeças, etc.) ou cenas do bestiário fabuloso (figuras grotescas, bestas); o portal, principal elemento do templo românico, representava o acesso à casa de Deus, ao Paraíso, à protecção e uma lição à espiritualidade, o que explica a especificidade dos temas e da concentração decorativa que apresenta - o tímpano que o encima é o elemento com mais profusão decorativa e apresenta um carácter religioso, pedagógico e estético (o meio era ocupado por Cristo sentado no trono, envolto pela mandorla ou amêndoa mística; à sua volta estão as outras personagens, decrescendo de importância; os portais laterais são decorados com o tema do Agnus Dei (cordeiro de Cristo) e com episódios da vida de santos, circundados por elementos vegetalistas nas arquivoltas; abaixo do tímpano aparece o lintel decorado com figuras da Igreja. Estes relevos utilizavam a técnica do desbate, caracterizado pela pouca profundidade do talhe e pela modelagem naturalista, pormenorizada e expressiva. Eram ainda coloridos dominando o azul (Paraíso), o vermelho (Inferno) e o dourado, o que conferia uma grande vivacidade e maior sentido ilusório que, combinado com a força e ordem da mensagem, facilmente entrava no espírito de todo o cristão.

ESTATUÁRIA

A estatuária ou imagens de vulto redondo, nomeadamente as Virgens românicas, possuíam características semelhantes ás dos relevos, mas apresentavam um cariz mais popular; eram objectos de veneração, concebidos em composições simples e esquemáticas. As figuras eram muito hieráticas, quer na posição quer nos gestos e eram concebidas em função do plano mural onde estavam encostadas; utilizaram materiais como metal precioso, madeira, gesso e pedra estucada e posteriormente policromadas.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Romantismo - arquitectura, música, pintura, escultura e literatura (em...

PALÁCIO DA PENA


O Palácio da Pena é expressão da arquitectura e do espírito romântico, devido aos seguintes aspectos e características:

Iniciativa e sensibilidade estética do encomendador:
• aquisição, por parte de D. Fernando de Saxe-Coburgo (1818-1885), marido da rainha D. Maria II, de um antigo mosteiro, para a construção de uma residência-palácio de Verão ao gosto romântico;
• escolha de um local no topo da Serra de Sintra, com vista privilegiada sobre toda a natureza envolvente;
• o encomendador, D. Fernando, era um romântico por natureza.

Exotismos e revivalismos presentes na estrutura:
• ecletismo arquitectónico, concretizado numa profusão de estilos: neogótico, neomanuelino, neomourisco, neo- -indiano (mistura intencional da mentalidade romântica, que dedicava invulgar fascínio ao exotismo);
• neomourisco, nos contrafortes exteriores, nos arcos e nas cúpulas;
• neogótico, na torre do relógio;
• neomanuelino, na decoração do claustro do antigo convento e na janela que constitui uma réplica da janela manuelina do Convento de Cristo, em Tomar.

Elementos decorativos exteriores:
• bow-window (janela saliente), ladeada por duas torres de sugestão medieval;
• pórtico alegórico da criação do mundo, encimado por um tritão (representação manuelina – temas marítimos – e exótica);
• baluarte cilíndrico de grande porte, encimado por uma cúpula;
• cúpulas orientalizantes.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ARTE PRÉ-ROMÂNICA

Arte Paleocristã

- A Arte Paleocristã foi o conjunto de manifestações artísticas dos primeiros cristãos, que decorreram aproximadamente entre o ano 200 e o séc. VI da Era Cristã, correspondendo ao período de expansão do Cristianismo;
- A extraordinária dispersão geográfica desta arte forneceu-lhe uma grande diversidade regional, mas, no entanto, não impediu a subsistência de traços estruturais comuns:
• a utilização dos modelos estilísticos da Roma clássica;
• o uso de novas formas técnicas e estéticas oriundas das zonas periféricas do império, sobretudo das províncias do Oriente;
• e a subordinação a um novo espírito e a uma nova temática: a do Cristianismo que impôs uma iconografia retirada das Sagradas Escrituras e um sentido doutrinal e pastoral às artes decorativas.
- Na arquitectura, a grande preocupação foi a procura de uma tipologia para o templo cristão, que adoptaria duas funções: ser a morada de Deus e recinto de culto e um local de encontro e reunião da comunidade dos fiéis, impondo assim novas exigências funcionais e de espaço;
- As primeiras igrejas da arte paleocristã obedeceram dois modelos principais: o de planta basilical, em cruz latina, com três ou cinco naves separadas por arcadas e/ou colunatas e cobertas por tectos de armação de madeira; e o de planta centrada, de influência helenística e oriental, com formas circulares, octogonais ou em cruz grega, e coberturas em cúpula e meias cúpulas. Em ambos os modelos sobressai a preocupação em destacar as linhas cruciformes (em forma de cruz), cuja simbologia se havia já começado a definir;
- Os batistérios (edifícios sagrados destinados à celebração do batismo), tal como os mausoléus (túmulos), adotaram a planta centrada, com uma das portas orientada a leste e outra a poente, com enormes cúpulas sobre a sala central;

- As primitivas igrejas cristãs eram exteriormente pobres e muito austeras e interiormente possuíam uma decoração pictórica, a fresco ou em mosaicos, de belas e vivas cores. O seu modelo mais característico foi o de planta basilical de três naves, que só se impôs como dominante a partir do séc. V, no Ocidente, influenciando toda a evolução artística seguinte, até ao Românico.


Arte Bizantina

- A cidade de Bizâncio (ex- Constantinopla), fundada por Constantino, tornou-se, nos primeiros séculos da Era Cristã, o centro de uma nova cultura, ao mesmo tempo que Roma sucumbia;
- Esta nova cultura, a Bizantina foi protagonista de um esplendor que teve origem no universo estilístico do Oriente. Foi aqui que se fundiram as correntes de pensamento do helenismo, do judaísmo e do cristianismo;
- A Arte Bizantina, herdeira de um passado rico, sintetizou as fontes estético-artísticas do Egipto;
- A arquitectura, tal como na arte Paleocristã, teve um lugar de destaque. Foi herdeira do arco, da abóbada e da cúpula, do plano centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central e absides laterais; misturou assim estes elementos construtivos da arte romana com o clima místico das construções orientais;
- As construções, exteriormente, possuíam volumes irregulares que conferiam aos edifícios uma maior originalidade, e, interiormente, eram decoradas com mosaicos, pinturas a fresco, azulejos e colunas de inspiração grega e romana, embora um pouco modificadas;
- Foi no reinado de Justiniano, no séc. VI, que se definiu com grande clareza o estilo bizantino;
- Após um período conturbado (invasões, lutas internas), Bizâncio voltou a adquirir nova fase de magnificência, sob a dinastia macedónia. A arquitectura tornou-se mais complexa e abandonou a construção de cúpulas sobre pendentes, passando a edifica-las sobre um tambor cilíndrico. Devido aos problemas técnicos resultantes desta alteração, reduziram-se as suas dimensões, cobrindo-se as restantes áreas com abóbada de berço. A cúpula continuou mesmo assim a ser o sistema de cobertura preferido, sendo empregue em igrejas de planta em cruz grega.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MUSEU VIRTUAL

O maior museu virtual do mundo, com 5 mil artistas e mais de 100 mil obras

Site:
http://www.mystudios.com/artgallery/

domingo, 8 de janeiro de 2012

S. BERNARDO DE CLARAVAL



Monge místico da Ordem beneditina de Cister, foi o fundador do mosteiro de Clairvaux (Claraval), na fronteira entre a Borgonha e a Champagne, França, e o membro da Igreja mais influente do seu tempo.
Reagindo contra o monaquismo da época, São Bernardo rejeitava o mundo profano, desconfiava da beleza exterior, defendia uma religiosidade fundada na contemplação da beleza da alma, preconizava uma inteligência feita de amor, mais do que de erudição, e criticava a excessiva
riqueza da maioria das comunidades monacais, censurando a ostentação do clero e dos templos e o excesso de rituais. No caso concreto da Ordem beneditina de Cluny, reprovava nos monges o seu amor pelos prazeres terrenos, designadamente pela forma como cultivavam a iconografia patente nos frescos, nos tímpanos e nos capitéis. Por isso, actualizou a antiga condenação das aparências do mundo preconizada por São Bento. Defendendo a humildade e o desprendimento em relação aosbens materiais, bem como a ideia de que a arquitectura religiosa devia reflectir simplicidade e abnegação, impôs um programa «estético» que recusava o excesso nas decorações escultóricas nos conventos, mosteiros e nas igrejas, sustentando a austeridade dos paramentos e dos altares; que privilegiava a recta e o plano em detrimento da curva, supostamente sensual; que impunha a sobriedade do conjunto, sem interferência de peças escultóricas fora do contexto para evitar a dispersão da atenção dos fiéis, a simplicidade e a depuração arquitectónica (nos capitéis, arcos, molduras e frisos) como características dominantes.
A «reforma cisterciense» de São Bernardo preconizou, assim, uma arte quase iconoclasta.
Nos mosteiros que a sua Ordem construiu por toda a Europa está presente uma sobriedade extrema e a exclusão de todo o supérfluo decorativo ou opulência arquitectónica. A interdição da cor significou o desaparecimento dos frescos, e a predominância da pedra à vista em paredes,
pavimentos, portais e janelas, contribuiu para o pretendido ambiente de despojamento, austeridade e severidade.

A 1ª EXPOSIÇÃO UNIVERSAL



Lançadas na segunda metade do século XIX, as exposições universais contribuíram definitivamente para o rápido desenvolvimento dos novos sistemas e tecnologias de construção. De facto, ao apresentar as mais recentes inovações e conquistas de âmbito científico e tecnológico, essas exposições foram importantes momentos de afirmação do progresso e da modernidade de cada cidade ou nação, bem como da audácia dos “novos criadores” – os engenheiros. As exposições universais foram também um excelente meio e divulgação de novas tipologias e novos sistemas construtivos, uma afirmação do valor estético dos novos materiais (ferro e vidro) e da primazia da máquina/tecnologia sobre a tradição.

Projectado por Joseph Paxton e construído para acolher a 1ª Exposição Universal de Londres, em 1851, o Palácio de Cristal marcou uma nova era na história da Arquitectura porque era um edifício de grandes dimensões, com 563m de comprimento, 124m de largura, 30m de altura, e ocupando 70 000m2. O seu carácter monumental – era uma gigantesca estufa em ferro e vidro, criando um espaço amplo e translúcido – surpreendeu a sociedade da época.Construído em apenas seis meses, graças ao uso de módulos pré-fabricados e estandardizados e montados no local, foi considerado uma das “catedrais” da sociedade industrial.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

As Bodas de Fígaro - Infopédia

Título: As Bodas de Fígaro - Infopédia
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