ESTE BLOG DESTINA-SE AOS ALUNOS DA ESFA, SERVINDO DE APOIO À DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES.
domingo, 30 de novembro de 2008
ROCOCÓ
A arte desenvolvida dentro do estilo rococó pode ser caracterizada como requintada, convencional e aristocrática. Essa arte se preocupava em expressar somente sentimentos agradáveis e que procurou dominar a técnica perfeita.
O rococó é um estilo que se desenvolveu principalmente no sul da Alemanha, Austria e França, entre 1730 e 1780, caracterizado pelo excesso de curvas caprichosas e pela profusão de elementos decorativos como conchas, laços, flôres e folhagens, que buscavam uma elegância requintada.
O nome vem do francês rocaille (concha, cascalho), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo.
O rococó teve origem no século XVIII, na França, logo depois se difundiu por toda a Europa. Mais leve e intimista que o barroco. Considerado um final da fase barroca.
O rococó teve origem no século XVIII, na França, logo depois se difundiu por toda a Europa. Mais leve e intimista que o barroco. Considerado um final da fase barroca.
O amor e o romance eram considerados assuntos mais importantes que assuntos históricos e religiosos. O estilo foi caracterizado por um movimento livre, gracioso e muitas linhas; cores delicadas.
No Brasil, foi introduzido pelo colonizador português e sua manifestação se deu principalmente no mobiliário, conhecido por “estilo Dom João V”.
A arte Rococó refletia valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de artes algo que lhes desse prazer e as levassem a esquecer seus problemas reais.
NEOCLASSICISMO
O que é o neoclassicismo?Trata-se de um movimento artístico internacional que surge na segunda metade do séc. XVIII e culmina no período Napoleónico (estilo Império), exercendo posteriormente uma influência decrescente, embora marcando, ao longo do séc. XIX, o estilo oficial de vários países, particularmente a América do Norte (Greek revival).O neoclassicismo surgiu como reacção à artificialidade do rococó e impôs como prática a simplicidade, nas linhas, formas, cores e temas, bem como o aprofundamento de ideias e sentimentos. Inspirou-se nas formas primitivas da arte clássica: o puro contorno linear, a abolição do claro-escuro. Para os escultores neoclássicos, a essência da pureza residia no mármore branco da estatuária grega. No neoclassicismo, o espírito científico, racional e didáctico dos enciclopedistas do Século das Luzes associou-se ao mítico retorno à Natureza propagado por Rousseau. Para os artistas neoclássicos os conceitos de racionalismo e sensibilidade não eram opostos. A compaixão é própria das pessoas virtuosas e a temática neoclássica pretendia exaltar a virtude. Mas tal como a teoria mítica do bom selvagem provou ser utópica, também o foi um estilo que viu na Arte Clássica e nos heróis de Plutarco os modelos de perfeição a reinstalar no mundo.A teoria estética do neoclassicismo foi desenvolvida por Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), em 1764, na sua História da Arte da Antiguidade, e teve Roma como centro de divulgação.Para o conhecimento da estatuária antiga contribuíram grandemente as escavações de Herculano, empreendidas em 1748 por Carlos III de Bourbon, Rei de Nápoles. Os resultados foram divulgados entre os amadores por Charles-Nicolas Cochin (1751) e pelo Conde de Caylus (1752), e mais tarde publicados em oito magníficos volumes da Antichità di Ercolano e spaste (1757-1792).
site:
http://pms2004.no.sapo.pt/arquitectura.htm
site:
http://pms2004.no.sapo.pt/arquitectura.htm
Jean-Jacques Rousseau
Seguem-se dois links para lugares dedicados a esta personagem:http://www.citador.pt/pensar.php?op=7&author=26, em português. Permite o acesso a uma série de citações de Rousseau que fornecem dados interessantes na tentativa de compreender alguns fundamentos do seu pensamento.http://www.culturabrasil.org/rousseau.htm, em brasileiro.
Seguem-se dois links para lugares dedicados a esta personagem:http://www.citador.pt/pensar.php?op=7&author=26, em português. Permite o acesso a uma série de citações de Rousseau que fornecem dados interessantes na tentativa de compreender alguns fundamentos do seu pensamento.http://www.culturabrasil.org/rousseau.htm, em brasileiro.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Correcção do Teste
Grupo I
1.
a) Nome: Luís XIV
b) Regime político: Absolutismo
c) Sistema económico: Mercantilismo
2. O gosto da corte absolutista de Versalhes pela encenação do poder e pelo artifício, por espectáculos que associavam a representação à dança ou pelo «ballet de cour» levou ao desenvolvimento do teatro e ao aparecimento, desenvolvimento e difusão da ópera.
Grandes festas da corte (exemplos):
• as festas são manifestações da grandeza do anfitrião;
• a magnificência da corte absolutista materializava uma encenação aparatosa, que buscava a pompa e o artifício;
• em Versalhes, eram frequentes as representações de textos dançáveis, ou «ballet de cour», em que a acção dançada era construída sobre um poema e executada pela própria corte.
Gosto pelo espectáculo encenado (exemplos):
• edificação do Palais Royal, o primeiro teatro francês construído em espaço fechado, e surgimento da ópera de Versalhes;
• Luís XIV e a sua corte cultivaram o gosto por espectáculos que fundiam a representação e a dança, como a comédia-ballet, de Jean-Baptiste Lully e Molière: Le Bourgeois Gentilhomme;
• desenvolvimento do estudo das condições técnicas e acústicas;
• maior complexidade dos cenários.
3. A escultura de Bernini, ao captar o estado de alma da personagem com expressividade e dramatismo, pretendeu atrair os fiéis e estimular a piedade e o culto, segundo os princípios tridentinos.
Temática (exemplos):
• temas relacionados com a Bíblia (a figura de Cristo, a Sagrada Família); • temas marianos;
• temas relacionados com a vida e o culto dos santos; • representação do êxtase místico.
Expressão técnico-formal (exemplos):
• expressividade exacerbada pelo dramatismo do movimento;
• modelação agitada dos volumes; • contraste luz/sombra;
• contraste das texturas (liso/rugoso).
Intencionalidade (exemplos):
• captação da atenção do espectador pela expressão do «pathos»;
• estímulo à piedade e ao culto; • interiorização dos dogmas religiosos; • elevação do espírito.
Grupo II
1- A Morte da Virgem – Caravaggio; a Ronda da Noite – Rembrandt; o Rapto das Filhas de Leucipo - Rubens.
2- Caract.: deslumbramento, surpresa, exuberância, ânsia de novidade, contrastes, dramatismo fantasista; o movimento; cromatismo intenso, combinação de tons luminosos e zonas escuras do quadro; o pormenor; o realismo; a sobreposição das formas; utilização de formas dinâmicas e sinuosas; as principais temáticas (religiosa, profana, mitológica, retrato, cenas de género, natureza-morta); principais pintores e exemplos.
3- Fig. - Barroco Severo (séc. XVII); arq. João Nunes Tinoco e João Antunes Tinoco; ex. de obras; utilização plantas rectangulares e simples (gosto maneirista) e construções centradas e mais decoradas (anuncia o barroco). Fig. – Barroco Pleno (reinado de D. João V e D. José I); arquitectos: Nasoni e Ludovice; obras; mistura de elementos nacionais e estrangeiros; no Norte do país a arq. é mais decorativa, cenográfica e mais nacional.
Grupo III
1-A arte barroca mantendo as estruturas já existentes, usou uma nova gramática decorativa, seduzindo através dos sentidos. Dirigia-se ao grande público, destinando-se a persuadir e a estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pela assimetria, pelo jogo ostentatório da luz e da sombra, pela busca do infinito, do teatral, do fantástico, em suma, pelo cenográfico. No barroco o que comanda é a emoção, a afectividade e o misticismo, que impuseram regras à arte aprisionando o crente pelos sentidos – visual, auditivo e olfactivo. No ofício religioso, o nevoeiro do incenso, a música dos órgãos e o rico colorido dos trajos, provocavam e excitavam os sentidos e o fervor da das multidões.
1.
a) Nome: Luís XIV
b) Regime político: Absolutismo
c) Sistema económico: Mercantilismo
2. O gosto da corte absolutista de Versalhes pela encenação do poder e pelo artifício, por espectáculos que associavam a representação à dança ou pelo «ballet de cour» levou ao desenvolvimento do teatro e ao aparecimento, desenvolvimento e difusão da ópera.
Grandes festas da corte (exemplos):
• as festas são manifestações da grandeza do anfitrião;
• a magnificência da corte absolutista materializava uma encenação aparatosa, que buscava a pompa e o artifício;
• em Versalhes, eram frequentes as representações de textos dançáveis, ou «ballet de cour», em que a acção dançada era construída sobre um poema e executada pela própria corte.
Gosto pelo espectáculo encenado (exemplos):
• edificação do Palais Royal, o primeiro teatro francês construído em espaço fechado, e surgimento da ópera de Versalhes;
• Luís XIV e a sua corte cultivaram o gosto por espectáculos que fundiam a representação e a dança, como a comédia-ballet, de Jean-Baptiste Lully e Molière: Le Bourgeois Gentilhomme;
• desenvolvimento do estudo das condições técnicas e acústicas;
• maior complexidade dos cenários.
3. A escultura de Bernini, ao captar o estado de alma da personagem com expressividade e dramatismo, pretendeu atrair os fiéis e estimular a piedade e o culto, segundo os princípios tridentinos.
Temática (exemplos):
• temas relacionados com a Bíblia (a figura de Cristo, a Sagrada Família); • temas marianos;
• temas relacionados com a vida e o culto dos santos; • representação do êxtase místico.
Expressão técnico-formal (exemplos):
• expressividade exacerbada pelo dramatismo do movimento;
• modelação agitada dos volumes; • contraste luz/sombra;
• contraste das texturas (liso/rugoso).
Intencionalidade (exemplos):
• captação da atenção do espectador pela expressão do «pathos»;
• estímulo à piedade e ao culto; • interiorização dos dogmas religiosos; • elevação do espírito.
Grupo II
1- A Morte da Virgem – Caravaggio; a Ronda da Noite – Rembrandt; o Rapto das Filhas de Leucipo - Rubens.
2- Caract.: deslumbramento, surpresa, exuberância, ânsia de novidade, contrastes, dramatismo fantasista; o movimento; cromatismo intenso, combinação de tons luminosos e zonas escuras do quadro; o pormenor; o realismo; a sobreposição das formas; utilização de formas dinâmicas e sinuosas; as principais temáticas (religiosa, profana, mitológica, retrato, cenas de género, natureza-morta); principais pintores e exemplos.
3- Fig. - Barroco Severo (séc. XVII); arq. João Nunes Tinoco e João Antunes Tinoco; ex. de obras; utilização plantas rectangulares e simples (gosto maneirista) e construções centradas e mais decoradas (anuncia o barroco). Fig. – Barroco Pleno (reinado de D. João V e D. José I); arquitectos: Nasoni e Ludovice; obras; mistura de elementos nacionais e estrangeiros; no Norte do país a arq. é mais decorativa, cenográfica e mais nacional.
Grupo III
1-A arte barroca mantendo as estruturas já existentes, usou uma nova gramática decorativa, seduzindo através dos sentidos. Dirigia-se ao grande público, destinando-se a persuadir e a estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pela assimetria, pelo jogo ostentatório da luz e da sombra, pela busca do infinito, do teatral, do fantástico, em suma, pelo cenográfico. No barroco o que comanda é a emoção, a afectividade e o misticismo, que impuseram regras à arte aprisionando o crente pelos sentidos – visual, auditivo e olfactivo. No ofício religioso, o nevoeiro do incenso, a música dos órgãos e o rico colorido dos trajos, provocavam e excitavam os sentidos e o fervor da das multidões.
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