sábado, 24 de março de 2012

VISITA DE ESTUDO

Mais uma visita de estudo por terras da Batalha, Mira de Aire, Tomar....
aqui ficam algumas imagens...


Na Pousada...hora de cantar !!!

Nas Grutas de Mira de Aire...

No Mosteiro da Batalha...

A caminho do Castelo de Almourol....

sexta-feira, 9 de março de 2012

TESTE 10ºANO

ESTRUTURA:
Grupo I
1- 35 pontos
2- 22 pontos
3- 36 pontos

Grupo II
1- 36 pontos
2- 15 pontos
3- 21 pontos

Grupo III
1- 35 pontos

Conteúdos:
A Cultura da Catedral:
- A Europa das cidades -do renascimento do século XII a meados de quatrocentos.
- A Europa das Catedrais.
- Sintese 1 e 2
- Biografia - O letrado Dante Alighieri (1265-1321).Dante, um homem da cidade e das letras.
- Acontecimento - A Peste Negra (1348).
- A arquitectura gótica
- A escultura gótica
- A Itália e a Flandres
- Arte Manuelina
- Caso prático: A Catedral de Notre-Dame de Amiens

TESTE 11º ANO

ESTRUTURA:

5 questões de 35 pontos
1 questão de 15 pontos
1 questão de 10 pontos

CONTEÚDOS:
* Impressionismo e Neo-impressionismo
* O Pós-impressionismo
* A escultura: Rodin
* Pintura e escultura em Portugal, nos finais do século XIX
* A arquitetura do ferro e do vidro
* A Arte Nova
* A arquitetura do ferro e do vidro e Arte Nova em Portugal
* A Cultura do Cinema (tempo e espaço)

terça-feira, 6 de março de 2012

CULTURA DO CINEMA

1905-1960
Da exposição dos Fauves à viragem dos anos 60


1ª parte
O Tempo

Entre 1914 e 1918 travou-se, essencialmente na Europa, a Primeira Grande Guerra.

A Primeira Guerra Mundial é considerada como um marco histórico no início do século XX. A partir desta Guerra estabeleceram-se novas correlações de forças no mundo, marcando o declínio da Europa e a ascensão dos EUA à condição de principal potência mundial. No dia 10 de Agosto de 1914, a França declarou guerra ao Império Austro-Húngaro dando início à Guerra.

Nesta guerra participaram as principais potências do mundo e foi, de certa forma, uma guerra civil europeia. A novidade nesta guerra é que foi travada entre potências industrializadas que utilizaram o desenvolvimento tecnológico no seu esforço bélico. O resultado foi devastador.

O saldo foi de mais de 19 milhões de mortos, dos quais 5% eram civis

Após a guerra, o mapa da Europa sofreu modificações significativas. Novos países surgiram e outros perderam território. A Alemanha ficou económica e militarmente arrasada enquanto os Estados Unidos despontavam como grande potência do século XX.Foi criada a Liga das Nações com o objectivo de resolver diplomaticamente problemas futuros entre as nações.As mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho já que muitos homens morreram ou ficaram mutilados.

Na Rússia a Revolução Soviética triunfara em 1917.

As democracias ocidentais passaram por enormes dificuldades. A guerra destruíra a economia. Uma inflação galopante e um desemprego dramático provocaram uma grande agitação social, incrementando o movimento operário, animado pelos partidos de esquerda.

Os Estados Unidos da América tinham expandido extraordinariamente a sua economia, tornando-se a maior potência mundial a todos os níveis, originando o mito do american way of life.

Contudo, em 1929, o crash da bolsa de Nova Iorque veio mostrar como a prosperidade do pós-guerra era frágil, provocando a Grande Depressão.


Na Europa, a Grande Depressão veio travar a recuperação económica, abrindo caminho a posições políticas e sociais de grande radicalismo que culminaram na tomada do poder por partidos autoritários, fortemente nacionalistas, que provocaram uma instabilidade insustentável.
Estava aberta a via que haveria de conduzir à Segunda Guerra Mundial entre 1939 e 1945.

Esta guerra, ainda mais destruidora que a anterior, terminaria de forma macabra com o lançamento de duas bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Espaço de guerra e de desolação, atravessado por oscilações económicas e grandes mutações sociais, este tempo ficou marcado por uma profunda consciência dos limites da humanidade e da sua capacidade de auto-destruição.

O fim da Segunda Guerra Mundial marcou o início de um novo equilíbrio internacional. De um lado o mundo capitalista e liberal, liderado pelos EUA; do outro, o bloco comunista com a URSS à cabeça.

No caos político, social e económico que a guerra espalhou, os valores do pensamento racionalista, optimista e positivista do século XIX soavam a histórias para entreter criancinhas. A ciência e a tecnologia tinham, afinal, aplicações perigosas, capazes de pôr em causa a própria existência da espécie humana.

Instalaram-se entre os intelectuais o cepticismo, o relativismo, o sentido do absurdo, a crise de valores e a contestação sistemática e socialmente provocatória.

No Ocidente, a modernização dos modos de vida nas grandes cidades esteve na origem de uma cultura de massas em que a publicidade e a propaganda passaram a ser utilizadas no sentido de manipular e orientar os padrões culturais das populações.

Os principais veículos da massificação que então alastra no mundo capitalista foram (para além dos jornais) a rádio, o cinema e uma novíssima invenção que veio transformar definitivamente o panorama sociocultural: a televisão.

Assim, entre a massificação crescente e alienante da cultura e dos modos de vida e a velocidade a que as transformações se operavam, a arte ganhou para si própria um estatuto cada vez mais individualista e independente

A arte reivindicou autonomia e liberdade em relação à sociedade ou programas ideológicos e temáticos, declarando independência e ausência de limites na sua criação.

Ao questionar a sociedade, a arte questionou também o seu próprio papel no contexto social e as relações que estabelece com o público, repensando o papel e a figura do artista.

A crítica mordaz dos artistas chegou ao ponto de pôr em causa a essência da arte, revendo o conceito e a definição dos fenómenos artísticos, cuja delimitação se tornou cada vez mais imprecisa e complexa.